Leitura da Bíblia em um ano:
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Leitura da Bíblia em um ano - parte 73

Números 35

As Cidades dos Levitas
1
Nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, frente a Jericó, o SENHOR disse a Moisés: 2 “Ordene aos israelitas que, da
herança que possuem, dêem cidades para os levitas morarem. E dêem-lhes também pastagens ao redor das cidades. 3 Assim
eles terão cidades para habitar e pastagens para o gado, para os rebanhos e para todos os seus outros animais de criação.
4
“As pastagens ao redor das cidades que vocês derem aos levitas se estenderão para fora quatrocentos e cinqüenta
a
metros , a partir do muro da cidade. 5 Do lado de fora da cidade, meçam novecentos metros para o lado leste, para o lado sul,
para o lado oeste e para o lado norte, tendo a cidade no centro. Eles terão essa área para pastagens das cidades.
6
“Seis das cidades que vocês derem aos levitas serão cidades de refúgio, para onde poderá fugir quem tiver matado
alguém. Além disso, dêem a eles outras quarenta e duas cidades. 7 Ao todo, vocês darão aos levitas quarenta e oito cidades,
juntamente com as suas pastagens. 8 As cidades que derem aos levitas, das terras dos israelitas, deverão ser dadas proporci-
onalmente à herança de cada tribo; tomem muitas cidades da tribo que tem muitas, mas poucas da que tem poucas”.
As Cidades de Refúgio
9
Disse também o SENHOR a Moisés: 10 “Diga aos israelitas: Quando vocês atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã,
11
escolham algumas cidades para serem suas cidades de refúgio, para onde poderá fugir quem tiver matado alguém sem
intenção. 12 Elas serão locais de refúgio contra o vingador da vítima, a fim de que alguém acusado de assassinato não morra
antes de apresentar-se para julgamento perante a comunidade. 13 As seis cidades que vocês derem serão suas cidades de
refúgio. 14 Designem três cidades de refúgio deste lado do Jordão e três outras em Canaã. 15 As seis cidades servirão de
refúgio para os israelitas, para os estrangeiros residentes e para quaisquer outros estrangeiros que vivam entre eles, para que
todo aquele que tiver matado alguém sem intenção possa fugir para lá.
16
“Se um homem ferir alguém com um objeto de ferro de modo que essa pessoa morra, ele é assassino; o assassino terá
que ser executado. 17 Ou, se alguém tiver nas mãos uma pedra que possa matar, e ferir uma pessoa de modo que ela morra, é
assassino; o assassino terá que ser executado. 18 Ou, se alguém tiver nas mãos um pedaço de madeira que possa matar, e ferir
uma pessoa de modo que ela morra, é assassino; o assassino terá que ser executado. 19 O vingador da vítima matará o
assassino; quando o encontrar o matará. 20 Se alguém, com ódio, empurrar uma pessoa premeditadamente ou atirar alguma
coisa contra ela de modo que ela morra, 21 ou se com hostilidade der-lhe um soco provocando a sua morte, ele terá que ser
executado; é assassino. O vingador da vítima matará o assassino quando encontrá-lo.
22
“Todavia, se alguém, sem hostilidade, empurrar uma pessoa ou atirar alguma coisa contra ela sem intenção, 23 ou se,
sem vê-la, deixar cair sobre ela uma pedra que possa matá-la, e ela morrer, então, como não era sua inimiga e não pretendia
feri-la, 24 a comunidade deverá julgar entre ele e o vingador da vítima de acordo com essas leis. 25 A comunidade protegerá o
acusado de assassinato do vingador da vítima e o enviará de volta à cidade de refúgio para onde tinha fugido. Ali
permanecerá até a morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o óleo santo.
26
“Se, contudo, o acusado sair dos limites da cidade de refúgio para onde fugiu 27 e o vingador da vítima o encontrar fora
da cidade, ele poderá matar o acusado sem ser culpado de assassinato. 28 O acusado deverá permanecer em sua cidade de
refúgio até a morte do sumo sacerdote; somente depois da morte do sumo sacerdote poderá voltar à sua propriedade.
29
“Estas exigências legais serão para vocês e para as suas futuras gerações, onde quer que vocês vivam.
30
“Quem matar uma pessoa terá que ser executado como assassino mediante depoimento de testemunhas. Mas ninguém
será executado mediante o depoimento de apenas uma testemunha.
31
“Não aceitem resgate pela vida de um assassino; ele merece morrer. Certamente terá que ser executado.
32
“Não aceitem resgate por alguém que tenha fugido para uma cidade de refúgio, permitindo que ele retorne e viva em
sua própria terra antes da morte do sumo sacerdote.
33
“Não profanem a terra onde vocês estão. O derramamento de sangue profana a terra, e só se pode fazer propiciação em
favor da terra em que se derramou sangue, mediante o sangue do assassino que o derramou. 34 Não contaminem a terra onde
vocês vivem e onde eu habito, pois eu, o SENHOR, habito entre os israelitas”.


Deuteronômio 4

As Cidades de Refúgio
41
Então Moisés separou três cidades a leste do Jordão, 42 para onde poderia fugir quem tivesse matado alguém sem
intenção e sem premeditação. O perseguido poderia fugir para uma dessas cidades a fim de salvar sua vida. 43 As cidades
eram as seguintes: Bezer, no planalto do deserto, para a tribo de Rúben; Ramote, em Gileade, para a tribo de Gade; e Golã,
em Basã, para a tribo de Manassés.
A Introdução da Lei
44
Esta é a lei que Moisés apresentou aos israelitas. 45 Estes são os mandamentos, os decretos e as ordenanças que Moisés
promulgou como leis para os israelitas quando saíram do Egito. 46 Estavam do outro lado do Jordão, no vale fronteiro a Bete-
Peor, na terra de Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem Moisés e os israelitas derrotaram quando saíram
do Egito. 47 Eles tomaram posse da terra dele e da terra de Ogue, rei de Basã, os dois reis amorreus que viviam a leste do
b
Jordão. 48 Essa terra estendia-se desde Aroer, na margem do ribeiro do Arnom, até o monte Siom , isto é, o Hermom, 49 e
c
incluía toda a região da Arabá, a leste do Jordão, até o mar da Arabá , abaixo das encostas do Pisga.



Deuteronômio 19

As Cidades de Refúgio
1
“Quando o SENHOR, o seu Deus, tiver destruído as nações cuja terra lhes dá, e quando vocês as expulsarem e ocuparem
as cidades e as casas dessas nações, 2 separem três cidades de refúgio na parte central da terra que o SENHOR, o seu Deus,
está dando a vocês para que dela tomem posse. 3 Dividam em três partes a terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando
como herança e façam nela vias de acesso, para que aquele que matar alguém possa fugir para lá.
4
“Este é o caso em que um homem que matar outro poderá fugir para lá para salvar a vida: se matar o seu próximo sem
intenção, sem que houvesse inimizade entre eles. 5 Por exemplo, se um homem for com o seu amigo cortar lenha na floresta
e, ao levantar o machado para derrubar uma árvore, o ferro escapar e atingir o seu amigo e matá-lo, ele poderá fugir para
uma daquelas cidades para salvar a vida. 6 Do contrário, o vingador da vítima poderia persegui-lo enfurecido e alcançá-lo,
caso a distância fosse grande demais, e poderia matá-lo, muito embora este não merecesse morrer, pois não havia inimizade
entre ele e o seu próximo. 7 É por isso que lhes ordeno que separem três cidades.
8
“Se o SENHOR, o seu Deus, aumentar o seu território, como prometeu sob juramento aos seus antepassados, e lhes der
toda a terra que prometeu a eles, 9 separem então mais três cidades. Isso acontecerá se vocês obedecerem fielmente a toda
esta lei que hoje lhes ordeno: Amar o SENHOR, o seu Deus, e sempre andar nos seus caminhos. 10 Façam isso para que não se
derrame sangue inocente na sua terra, a qual o SENHOR, o seu Deus, lhes dá por herança, e para que não sejam culpados de
derramamento de sangue.
11
“Mas, se alguém odiar o seu próximo, ficar à espreita dele, atacá-lo e matá-lo, e fugir para uma dessas cidades, 12 as
autoridades da sua cidade mandarão buscá-lo na cidade de refúgio, e o entregarão nas mãos do vingador da vítima, para que
morra. 13 Não tenham piedade dele. Eliminem de Israel a culpa pelo derramamento de sangue inocente, para que tudo lhes vá
bem.


Números 36

A Lei da Herança das Mulheres: o Caso das Filhas de Zelofeade
1
Os chefes de família do clã de Gileade, filho de Maquir, neto de Manassés, que pertenciam aos clãs dos descendentes de
José, foram falar com Moisés e com os líderes, os chefes das famílias israelitas. 2 E disseram: “Quando o SENHOR ordenou
ao meu senhor que, por sorteio, desse a terra como herança aos israelitas, ordenou que vocês dessem a herança de nosso
irmão Zelofeade às suas filhas. 3 Agora, suponham que elas se casem com homens de outras tribos israelitas; nesse caso a
herança delas será tirada da herança dos nossos antepassados e acrescentada à herança da tribo com a qual se unirem pelo
casamento. 4 Quando chegar o ano do Jubileu para os israelitas, a herança delas será acrescentada à da tribo com a qual se
unirem pelo casamento, e a propriedade delas será tirada da herança da tribo de nossos antepassados”.
5
Então, instruído pelo SENHOR, Moisés deu esta ordem aos israelitas: “A tribo dos descendentes de José tem razão. 6 É
isto que o SENHOR ordena quanto às filhas de Zelofeade: Elas poderão casar-se com quem lhes agradar, contanto que se
casem dentro do clã da tribo de seu pai. 7 Nenhuma herança em Israel poderá passar de uma tribo para outra, pois todos os
israelitas manterão as terras das tribos que herdaram de seus antepassados. 8 Toda filha que herdar terras em qualquer tribo
israelita se casará com alguém do clã da tribo de seu pai, para que cada israelita possua a herança dos seus antepassados.
9
Nenhuma herança poderá passar de uma tribo para outra, pois cada tribo israelita deverá manter as terras que herdou”.
10
As filhas de Zelofeade fizeram conforme o SENHOR havia ordenado a Moisés. 11 As filhas de Zelofeade, Maalá, Tirza,
Hogla, Milca e Noa, casaram-se com seus primos paternos, 12 dentro dos clãs dos descendentes de Manassés, filho de José, e
a herança delas permaneceu no clã e na tribo de seu pai.


Deuteronômio 1

A Ordem para Partir de Horebe
1
Estas são as palavras ditas por Moisés a todo o Israel no deserto, a leste do Jordão, na Arabá, defronte de Sufe, entre
Parã e Tofel, Labã, Hazerote e Di-Zaabe. 2 Em onze dias se vai de Horebe a Cades-Barnéia pelo caminho dos montes de
Seir.
3
No quadragésimo ano, no primeiro dia do décimo primeiro mês, Moisés proclamou aos israelitas todas as ordens do
SENHOR acerca deles. 4 Isso foi depois que ele derrotou Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e, em Edrei,
derrotou Ogue, rei de Basã, que habitava em Asterote.
5
A leste do Jordão, na terra de Moabe, Moisés tomou sobre si a responsabilidade de expor esta lei:


Deuteronômio 4

Exortação à Obediência
1
“E agora, ó Israel, ouça os decretos e as leis que lhes estou ensinando a cumprir, para que vivam e tomem posse da terra,
que o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, dá a vocês. 2 Nada acrescentem às palavras que eu lhes ordeno e delas nada
retirem, mas obedeçam aos mandamentos do SENHOR, o seu Deus, que eu lhes ordeno.
3
“Vocês viram com os seus próprios olhos o que o SENHOR fez em Baal-Peor. O SENHOR, o seu Deus, destruiu do meio
de vocês todos os que seguiram a Baal-Peor, 4 mas vocês, que permaneceram fiéis ao SENHOR, o seu Deus, hoje estão todos
vivos.
5
“Eu lhes ensinei decretos e leis, como me ordenou o SENHOR, o meu Deus, para que sejam cumpridos na terra na qual
vocês estão entrando para dela tomar posse. 6 Vocês devem obedecer-lhes e cumpri-los, pois assim os outros povos verão a
sabedoria e o discernimento de vocês. Quando eles ouvirem todos estes decretos dirão: ‘De fato esta grande nação é um
povo sábio e inteligente’. 7 Pois, que grande nação tem um Deus tão próximo como o SENHOR, o nosso Deus, sempre que o
invocamos? 8 Ou, que grande nação tem decretos e preceitos tão justos como esta lei que estou apresentando a vocês hoje?

3 comentários:

  1. NÚMEROS 35:19 - Por que Deus permitiu o vingador do sangue, porém proibiu o assassinato?
    PROBLEMA: Deus proibiu o homicídio (Êx 20:13). Mas Ele diz: "O vingador do sangue, ao encontrar o homicida, matá-lo-á"(Nm 35:19).
    SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, não se tratava de um ato de homicídio, mas de um ato de pena de morte que Deus tinha ordenado antes da lei (Gn 9:6), e que Moisés reafirmou com a Lei (Êx 21:12). Além disso, observe-se que era para ser executado em um "homicida", e não simplesmente em qualquer pessoa. Também, o vingador tinha de ser o parente homem mais próximo de quem fora morto, não qualquer um que quisesse fazer justiça com as próprias mãos.
    Para resumir, o que é proibido em Êxodo 20 é o reconhecido crime de homicídio, e o que é permitido em Números 35 é a reconhecida responsabilidade de ser aplicada a pena capital. Estas duas coisas não estão em conflito.

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  2. NÚMEROS 35:30 - A necessidade de se ter, no mínimo, duas testemunhas significa que é errado condenar alguém com base em outras provas?
    PROBLEMA: De acordo com Números 35:30, alguém acusado de homicídio poderia ser declarado culpado e condenado com o depoimento de mais de uma testemunha, e não com base em apenas um testemunho. Entretanto, na maioria dos casos, os crimes não são cometidos abertamente, de forma que não há testemunhas. Assim, seria um erro sentenciar e condenar alguém com base em outras provas, no caso de não haver testemunhas oculares?
    SOLUÇÃO: Seria um erro presumir que a palavra hebraica correspondente a "testemunha" (ed) tivesse exatamente o mesmo significado que hoje a ela atribuímos. Levítico 5:1 nos dá um bom exemplo da abrangência do uso dessa palavra hebraica: "Quando alguém pecar nisto: porque tendo ouvido a voz da imprecação, sendo testemunha de um fato, por ter visto, ou sabido, e, contudo, não o revelar, levará a sua iniqüidade". Neste versículo a mesma palavra que é traduzida como "testemunha" refere-se a alguém que viu ou sabe de um fato.
    De acordo com a lei mosaica, então, havia dois tipos de testemunhas que poderiam testemunhar em favor da acusação de uma pessoa. Uma seria a testemunha ocular, outra era a pessoa que, embora não tivesse presenciado o fato, poderia dar testemunho quanto à identificação do transgressor.
    Este versículo não torna errado sentenciar alguém com base em provas, que não o testemunho ocular. Além disso, o escritor do AT não conhecia, nem pretendia excluir, provas modernas tais como impressões digitais e gravações de áudio e vídeo.

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  3. DEUTERONOMIO 1:1 - Como pôde Moisés ter escrito estas palavras se os críticos bíblicos declaram que este livro foi escrito muitos séculos depois?
    PROBLEMA: De acordo com este versículo, "são estas as palavras que Moisés falou"(Dt 1.1). Entretanto, muitos críticos afirmam que Deuteronômio foi escrito no terceiro século a.C, muito tempo após a época de Moisés.
    SOLUÇÃO: Há muitos argumentos em apoio à afirmação de que foi mesmo Moisés quem escreveu o livro de Deuteronômio.
    Primeiro, repetidas vezes este livro afirma que "são estas as palavras que Moisés falou", ou frase equivalente (1:1; 4:44; 29:1). Negar isso é dizer que o livro todo é uma fraude.
    Segundo, Josué, o sucessor imediato de Moisés, atribuiu o livro de Deuteronômio a este, quando escreveu a exortação que recebera de Deus, dizendo-lhe para "fazer segundo toda a lei que... Moisés... ordenou" (Js 1:7).
    Terceiro, o restante do AT atribui Deuteronômio a Moisés (cf. Jz 3:4; 1 Rs 2:3; 2 Rs 14:6; Ed 3:2; Ne 1:7; SI 103:7; Dn 9:11; Ml 4:4).
    Quarto, Deuteronômio é o livro da Lei mais citado no NT, freqüentemente com palavras do tipo "disse, na verdade, Moisés" (At 3:22), "já Moisés dissera" (Rm 10:19) ou "na lei de Moisés está escrito"(l Co 9:9).
    Quinto, ao resistir ao diabo (Mt 4:7,10) nosso Senhor citou o livro de Deuteronômio (6:13,16) como tendo a autoridade da Palavra de Deus. Também Cristo atribuiu a sua autoria a Moisés, em Marcos 7:10: "Moisés disse", ou quando não contestou as palavras dos saduceus, que disseram: "Moisés nos deixou escrito..." (Lc 20:28).
    Sexto, os detalhes geográficos e históricos do livro demonstram um conhecimento de primeira mão, que ninguém mais teria como Moisés.
    Sétimo, estudos aprofundados da forma e do conteúdo de alianças do Oriente Próximo indicam que Deuteronômio é da época de Moisés (veja Meredith Kline, Treaty of the Great King [ Tratado do Grande Rei], Eerdmans, 1963).
    Além de tudo isso, as aparentes referências dentro do livro a um período posterior são facilmente explicadas (veja os comentários de Dt 2:10-12). Obviamente, o último capítulo de Deuteronômio, que se refere à morte de Moisés (capítulo 34), provavelmente foi escrito pelo seu sucessor Josué, conforme o costume da época.

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