Leitura da Bíblia em um ano:
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Leitura da Bíblia em um ano - parte 60

Números 5

21 então o sacerdote, fazendo que a mulher tome o juramento de maldição, lhe dirá: - O Senhor te ponha por maldição e praga no meio do teu povo, fazendo-te o Senhor consumir-se a tua coxa e inchar o teu ventre;
22 e esta água que traz consigo a maldição entrará nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir-se a coxa. Então a mulher dirá: Amém, amém.
23 Então o sacerdote escreverá estas maldições num livro, e na água de amargura as apagará;
24 e fará que a mulher beba a água de amargura, que traz consigo a maldição; e a água que traz consigo a maldição entrará nela para se tornar amarga.
25 E o sacerdote tomará da mão da mulher a oferta de cereais por ciúmes, e moverá a oferta de cereais perante o Senhor, e a trará ao altar;
26 também tomará um punhado da oferta de cereais como memorial da oferta, e o queimará sobre o altar, e depois fará que a mulher beba a água.
27 Quando ele tiver feito que ela beba a água, sucederá que, se ela se tiver contaminado, e tiver pecado contra seu marido, a água, que traz consigo a maldição, entrará nela, tornando-se amarga; inchar-lhe-á o ventre e a coxa se lhe consumirá; e a mulher será por maldição no meio do seu povo.
28 E, se a mulher não se tiver contaminado, mas for inocente, então será livre, e conceberá filhos.
29 Esta é a lei dos ciúmes, no tocante à mulher que, violando o voto conjugal, se desviar e for contaminada;
30 ou no tocante ao homem sobre quem vier o espírito de ciúmes, e se enciumar de sua mulher; ele apresentará a mulher perante o Senhor, e o sacerdote cumprirá para com ela toda esta lei.
31 Esse homem será livre da iniqüidade; a mulher, porém, levará sobre si a sua iniqüidade.

Números 6

1 Disse mais o Senhor a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém, seja homem, seja mulher, fizer voto especial de nazireu, a fim de se separar para o Senhor,
3 abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá, vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem bebida alguma feita de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas.
4 Por todos os dias do seu nazireado não comerá de coisa alguma que se faz da uva, desde os caroços até as cascas.
5 Por todos os dias do seu voto de nazireado, navalha não passará sobre a sua cabeça; até que se cumpram os dias pelos quais ele se tenha separado para o Senhor, será santo; deixará crescer as guedelhas do cabelo da sua cabeça.
6 Por todos os dias da sua separação para o Senhor, não se aproximará de cadáver algum.
7 Não se contaminará nem por seu pai, nem por sua mãe, nem por seu irmão, nem por sua irmã, quando estes morrerem; porquanto o nazireado do seu Deus está sobre a sua cabeça:
8 Por todos os dias do seu nazireado será santo ao Senhor.
9 Se alguém morrer subitamente junto dele, contaminando-se assim a cabeça do seu nazireado, rapará a sua cabera no dia da sua purificação, ao sétimo dia a rapará.
10 Ao oitavo dia trará duas rolas ou dois pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda da revelação;
11 e o sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto, e fará expiação por esse que pecou no tocante ao morto; assim naquele mesmo dia santificará a sua cabeça.
12 Então separará ao Senhor os dias do seu nazireado, e para oferta pela culpa trará um cordeiro de um ano; mas os dias antecedentes serão perdidos, porquanto o seu nazireado foi contaminado.
13 Esta, pois, é a lei do nazireu: no dia em que se cumprirem os dias do seu nazireado ele será trazido à porta da tenda da revelação,
14 e oferecerá a sua oferta ao Senhor: um cordeiro de um ano, sem defeito, como holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, como oferta pelo pecado, e um carneiro sem defeito como oferta pacífica;
15 e um cesto de pães ázimos, bolos de flor de farinha amassados com azeite como também as respectivas ofertas de cereais e de libação.
16 E o sacerdote os apresentará perante o Senhor, e oferecerá a oferta pelo pecado, e o holocausto;
17 também oferecerá o carneiro em sacrifício de oferta pacífica ao Senhor, com o cesto de pães ázimos e as respectivas ofertas de cereais e de libação.
18 Então o nazireu, à porta da tenda da revelação, rapará o cabelo do seu nazireado, tomá-lo-á e o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício das ofertas pacíficas.
19 Depois o sacerdote tomará a espádua cozida do carneiro, e um pão ázimo do cesto, e um coscorão ázimo, e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver este rapado o cabelo do seu nazireado;
20 e o sacerdote os moverá como oferta de movimento perante o Senhor; isto é santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de movimento, e com a espádua da oferta alçada; e depois o nazireu poderá beber vinho.
21 Esta é a lei do que fizer voto de nazireu, e da sua oferta ao Senhor pelo seu nazireado, afora qualquer outra coisa que as suas posses lhe permitirem oferecer; segundo o seu voto, que fizer, assim fará conforme a lei o seu nazireado.

A bênção sacerdotal

22 Disse mais o Senhor a Moisés:
23 Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel; dir-lhes-eis:
24 O Senhor te abençoe e te guarde;
25 o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
26 o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz.
27 Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.


Números 9

 1 Também falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois que saíram da terra do Egito, dizendo:
2 Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado.
3 No dia catorze deste mês, à tardinha, a seu tempo determinado, a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todas as suas ordenanças a celebrareis.
4 Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa.
5 Então celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, à tardinha, no deserto de Sinai; conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
6 Ora, havia alguns que se achavam imundos por terem tocado o cadáver de um homem, de modo que não podiam celebrar a páscoa naquele dia; pelo que no mesmo dia se chegaram perante Moisés e Arão;
7 e aqueles homens disseram-lhes: Estamos imundos por havermos tocado o cadáver de um homem; por que seríamos privados de oferecer a oferta do Senhor a seu tempo determinado no meio dos filhos de Israel?
8 Respondeu-lhes Moisés: Esperai, para que eu ouça o que o Senhor há de ordenar acerca de vós.
9 Então disse o Senhor a Moisés:
10 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Se alguém dentre vós, ou dentre os vossos descendentes estiver imundo por ter tocado um cadáver, ou achar-se longe, em viagem, contudo ainda celebrará a páscoa ao Senhor.
11 No segundo mês, no dia: catorze, à tardinha, a celebrarão; comê-la-ão com pães ázimos e ervas amargas.
12 Dela não deixarão nada até pela manhã, nem quebrarão dela osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão.
13 Mas o homem que, estando limpo e não se achando em viagem, deixar de celebrar a páscoa, essa alma será extirpada do seu povo; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado, tal homem levará o seu pecado.
14 Também se um estrangeiro peregrinar entre vós e celebrar a páscoa ao Senhor, segundo o estatuto da páscoa e segundo a sua ordenança a celebrará; haverá um só estatuto, quer para o estrangeiro, quer para o natural da terra.

Números 1


1 Falou o Senhor a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da revelação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, dizendo:
2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes de todo homem, cabeça por cabeça;
3 os da idade de vinte anos para cima, isto é, todos os que em Israel podem sair à guerra, a esses contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.
4 Estará convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus pais.
5 Estes, pois, são os nomes dos homens que vos assistirão: de Rúben Elizur, filho de Sedeur;
6 de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;
7 de Judá, Nasom, filho de Aminadabe;
8 de Issacar, Netanel, filho de Zuar;
9 de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
10 dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur;
11 de Benjamim, Abidã, filho de Gideôni;
12 de Dã, Aizer, filho de Amisadai;
13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;
14 de Gade, Eliasafe, filho de o Deuel;
15 de Naftali, Airá, Filho de Enã.
16 São esses os que foram chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais, os cabeças dos milhares de Israel.
17 Então tomaram Moisés e Arão a esses homens que são designados por nome;
18 e, tendo ajuntado toda a congregação no primeiro dia do segundo mês, declararam a linhagem deles segundo as suas familias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça;
19 como o Senhor ordenara a Moisés, assim este os contou no deserto de Sinai.
20 Os filhos de Rúben o primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
21 os que foram contados deles, da tribo de Rúben eram quarenta e seis mil e quinhentos.
22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
23 os que foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinqüenta e nove mil e trezentos.
24 Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
25 os que foram contados deles, da tribo de Gade, eram quarenta e cinco mil seiscentos e cinqüenta.
26 Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
27 os que foram contados deles, da tribo de Judá, eram setenta e quatro mil e seiscentos.
28 Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
29 os que foram contados deles, da tribo de Issacar, eram cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.
30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair a guerra,
31 os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinqüenta e sete mil e quatrocentos.
32 Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
33 os que foram contados deles, da tribo de Efraim, eram quarenta mil e quinhentos;
34 e dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,

3 comentários:

  1. NÚMEROS 1:1 - Como atribuir a Moisés a autoria de Números, se há críticos que afirmam que este livro foi escrito séculos depois da morte de Moisés?
    PROBLEMA: Muitos críticos modernos afirmam que não foi Moisés que escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, cuja autoria lhe é tradicionalmente atribuída (veja os comentários de Êxodo 24:4). Mas a Bíblia declara que "falou o Senhor a Moisés" (Nm 1:1), e que "escreveu Moisés" (Nm 33:2) os acontecimentos deste livro.
    SOLUÇÃO: Os críticos não possuem nenhuma evidência real para o que declaram, nem histórica nem literária. O fato de Moisés ter usado diferentes termos para referir-se a Deus (Elohim, Jehovah [Yahvêh]) não prova suas afirmações. Cada nome de Deus nos informa uma característica de sua pessoa que está de acordo com a narrativa em que é usado (veja os comentários de Gênesis 2:4).
    Além disso, há uma forte evidência de que foi Moisés quem escreveu o livro de Números. Primeiro, há toda a evidência já mencionada anteriormente (nos comentários de Êxodo 24:4) de que o livro reflete um conhecimento detalhado, e de primeira mão, acerca do tempo, dos lugares e dos costumes do período que ele abrange - o que Moisés possuía.
    Segundo, neste livro há afirmação de que ele foi escrito por Moisés (1:1; 33:2). Se Moisés não fosse realmente o seu legítimo autor, isso faria com que o livro todo se constituísse numa enorme fraude.
    Terceiro, há várias citações do livro de Números que são associadas a Moisés (At 7,13; 1 Co 10:2-8; Hb 3:7-16). Se não fosse Moisés o autor do livro de Números, então estes inspirados livros do NT estariam incorrendo em erro também.
    Quarto, nosso Senhor citou do livro de Números o evento da serpente que foi levantada no deserto, e constatou que foi de fato Moisés quem a levantou (Jo 3:14; cf. Nm 21:9). Isso coloca o selo da autoridade de Cristo na autenticidade questionada.

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  2. NÚMEROS 1:1 - 4:49 - Qual a exatidão desse recenseamento das tribos de Israel?
    PROBLEMA: De acordo com o recenseamento feito nos capítulos 1 a 4 de Números, a recém constituída nação de Israel alcançava a cifra de cerca de 2 milhões de pessoas. Conforme Números 1:1, esse censo foi realizado quando o povo se encontrava no deserto do Sinai, no início dos 40 anos de peregrinação. Entretanto, as condições desoladas e de sequidão do deserto eram tais que seria impossível que um grupo tão grande de pessoas pudesse sobreviver. Assim, o censo realizado teria incorrido em erros?
    SOLUÇÃO: O pressuposto naturalístico desta crítica é contrário aos fatos históricos. Embora tenha havido alguma controvérsia quanto ao significado da palavra hebraica que foi traduzida por "mil", a evidência é clara quanto a ser esta a forma correta de se entender esta palavra pelo contexto. Por exemplo, Números 1:21 não diz, como alguns consideraram, que os filhos de Rúben foram "46 famílias e 500". O versículo claramente afirma que o número de homens de vinte anos para cima era de "46 mil e 500". De acordo com o censo mencionado nestes capítulos, o total dos homens israelitas de 20 anos para cima era 603.550. Este número é confirmado pela passagem de Êxodo 12:37, que afirma que 600.000 homens, além de mulheres e crianças, tinham partido do Egito.
    O fato de que o árido deserto, desprovido de tudo, não teria a possibilidade de sustentar um grupo assim tão numeroso é uma observação bastante válida. Entretanto, o problema que os eruditos modernos têm com o tamanho daquela multidão e com a sua possibilidade de sobrevivência naquele deserto está em sua não consideração do fator sobrenatural. Os eruditos modernos são definitivamente anti-sobrenaturais.
    Como o livro de Êxodo registra os juízos divinos sobre o Egito e a libertação milagrosa de Israel da servidão, a provisão diária para o povo pela poderosa mão de Deus é suficiente para explicar a sobrevivência do povo de Deus naquela terra desprovida de tudo. Com efeito, muitas passagens registram as provisões milagrosas de Deus para o seu povo, começando pelo suprimento diário de maná (Êx 16), que foi dado à nação inteira até que a nova geração passou a tirar seu sustento da Terra Prometida (Js 5:12).
    Houve também a milagrosa provisão de água daquela rocha sobrenatural que os acompanhava (1 Co 10:4; Êx 17:6), e ainda a milagrosa provisão de carne descrita em Numerou 11:31. Mais ainda, nem as roupas nem as sandálias se desgastaram, apenar de todas as peregrinações (Dt 29:5),
    Deus foi capaz de atender a todas as necessidades do povo. Embora o deserto realmente não pudesse sustentá-los, o Senhor Deus de Israel certamente teve tal capacidade (veja a abordagem de Deuteronômio 32:13-14).

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  3. NÚMEROS 6:5 - O voto de nazireado não contradiz a proibição de cabelos longos dada por Paulo?
    PROBLEMA: Paulo afirmou ser contra a "natureza" homens terem o cabelo longo (1 Co 11:14). Mas o voto de nazireu exigia que a pessoa jamais cortasse o cabelo.
    SOLUÇÃO: A regra geral era de que os homens não deveriam se vestir como mulher (veja os comentários de Deuteronômio 22:5), nem terem cabelo comprido como as mulheres (veja os comentários de 1 Co 11:14).
    Qualquer exceção seria decorrente ou de uma perversão (como por exemplo do homossexualismo), ou de uma necessidade imperativa (saúde, segurança), ou de uma santificação especial. O voto de nazireu enquadra-se nesta última situação, e é uma exceção que contribui para estabelecer a regra. Deus queria distinguir os sexos para fins de conveniência social e moral. Entretanto, um voto especial de dedicação a Deus, que envolvia ter cabelos compridos, mas não usar roupas de mulher, certamente não afetaria o espírito do propósito divino de manter os sexos bem distintos. Ninguém com más intenções de querer confundir os sexos por razões perversas se disporia a fazer tal voto espiritual de auto-sacrifício.

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