Vimos ali gigantes. (Nm 13.33.)
Sim, eles viram gigantes, mas Josué e Calebe viram a DEUS!
Os que duvidam dizem: "Não poderemos subir".
Os que creem dizem: "Subamos e possuamos a terra, porque certamente prevaleceremos contra ela."
Os gigantes representam, para nós, as grandes dificuldades; e os gigantes estão à espreita em toda parte.
Estão na família, na igreja, na vida social, e até em nosso próprio coração; ou nós os vencemos, ou eles nos devorarão, como disseram aqueles homens a respeito dos gigantes de Canaã.
Disseram os homens de fé: "Como pão os podemos devorar".
Em outras palavras: vencendo-os, ficaremos mais fortes do que se não houvesse gigantes para vencer.
Portanto, se não possuirmos a fé vitoriosa, seremos devorados, consumidos pelos gigantes que há em nosso caminho.
Tenhamos o mesmo espírito de fé que havia em Josué e Calebe; vejamos DEUS; Ele tomará conta das dificuldades. — Selecionado
É quando nos encontramos no caminho do dever que surgem os gigantes.
Quando Israel avançou, apareceram os gigantes.
Quando eles voltaram para o deserto, não encontraram nenhum.
Há uma ideia muito comum de que o poder de DEUS na vida humana deve erguê-la acima das dificuldades e dos conflitos.
O fato, porém, é que o poder de DEUS sempre traz um conflito e combate.
É de se pensar que em sua viagem missionária a Roma Paulo estivesse, por alguma poderosa manifestação de DEUS, livre das tempestades e dos inimigos.
Mas, ao contrário, sua viagem foi uma luta dura e longa contra as perseguições dos judeus, contra violentos temporais, contra víboras e todos os poderes da terra e do inferno, e quando foi salvo, foi salvo nadando até à ilha de Malta, segurando-se nos destroços do navio; por pouco não teve o mar por sepultura.
Era isto próprio de um DEUS Todo-Poderoso?
Sim, exatamente.
E Paulo nos diz que, quando colocou o Senhor JESUS CRISTO como a vida de seu corpo, veio-lhe imediatamente um grave conflito; aliás, um conflito que nunca terminou, uma pressão que foi persistente, mas da qual ele sempre saiu vitorioso pela força de JESUS CRISTO.
A linguagem em que ele descreve isto é a mais eloquente.
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; derribados, mas não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo."
Que luta incessante!
É impossível expressarmos em nossa língua a força das expressões do texto no original.
Há ali cinco figuras seguidas.
Na primeira a ideia é a de inimigos cercando-o de todos os lados; entretanto não o podiam esmagar porque os exércitos celestiais os mantinham a uma distância razoável para que ele se livrasse.
A tradução literal poderia ser: "Somos apertados de todos os lados, mas não esmagados".
A segunda figura é a de alguém cujo caminho parece totalmente fechado e que, no entanto, avança; há luz suficiente para mostrar-lhe o próximo passo.
A terceira figura é a de um inimigo a persegui-lo ferozmente, mas ele não está só: o divino DEFENSOR está ao seu lado.
A quarta figura é ainda mais vivida e dramática.
O inimigo o alcançou, feriu e derrubou.
Mas não foi um golpe fatal: ele é capaz de levantar-se novamente.
A tradução poderia ser: "derrubado, mas não derrotado".
A quinta figura vai mais além, e agora parece ser a própria morte: "Levando sempre no corpo o morrer de JESUS".
Mas a vida de JESUS vem em seu auxílio, e ele vive na vida de CRISTO, até completar o seu trabalho na terra.
Sim, lugares difíceis são a própria escola da fé e do caráter. — Selecionado
_______________________
Oscar
"Sola Fide, Sola Gratia, Sola Scriptura, Solus Christus, Soli Deo Gloria"
"Sola Fide, Sola Gratia, Sola Scriptura, Solus Christus, Soli Deo Gloria"
Nenhum comentário:
Postar um comentário