CAPÍTULO 2: As dez primeiras perseguições
A primeira perseguição
A primeira perseguição da Igreja teve lugar no ano 67, sob Nero, o sexto imperador de Roma. Este monarca reinou pelo espaço de cinco anos de uma maneira tolerável, mas depois deu liberdade ao maior desenfreio e as mais atrozes barbaridades. Entre outros caprichos diabólicos, ordenou que a cidade de Roma fosse incendiada, ordem que foi cumprida pelos seus oficiais, guardas e servos. Enquanto a cidade imperial estava em chamas, subiu na torre de Mecenas, tocando a lira e cantando o cântico do incêndio de Tróia, declarando abertamente que "desejava a ruína de todas as coisas antes de sua morte". Além do grande edifício do Circo Romano, muitos outros palácios e casas ficaram derruídos; vários milhares de pessoas pereceram nas chamas, ou se afogaram com a fumaça, ou foram sepultados sob as ruínas.
Este terrível incêndio durou nove anos. quando Nero descobriu que sua conduta era intensamente censurada, e que era objeto de um profundo ódio, decidiu inculpar os cristãos, aproveitando a oportunidade para escusar-se ao mesmo tempo que enchia seu olhar com novas crueldades. Esta foi a causa da primeira perseguição; e as brutalidades cometidas contra os cristãos foram tais que inclusive moveram os próprios romanos à compaixão. Nero inclusive refinou suas crueldades e inventou todo tipo de castigos contra os cristãos que puder ter sido inventado pela mais infernal imaginação. Particularmente, fez que alguns deles fossem costurados em peles de animais silvestres, lançando-os aos cães até morrerem; a outros os vestiu de camisas untadas com cera, amarrando-os a postes, e os incendiou nos seus jardins, para iluminá-los. Esta perseguição foi geral por todo o Império Romano; porém mais bem aumentou que diminuiu o espírito do cristianismo. Foi durante esta perseguição que foram martirizados são Paulo e são Pedro.
A seus nomes podem-se agregar Erasto, tesoureiro de Corinto; Aristarco, o macedônio, e Trófimo de Éfeso, convertido por são Paulo e seu colaborador, assim como José, comumente chamado Barsabé e Ananias, bispo de Damasco; cada um dos Setenta.
A segunda perseguição, sob Domiciano, em 81 d.C.
O imperador Domiciano, de natural inclinado à crueldade, deu morte primeiro a seu irmão, e logo suscitou a segunda perseguição contra os cristãos. Em seu furor deu morte a alguns senadores romanos, a alguns por malícia, e a outros para confiscar seus bens. Depois mandou que todos os pertencentes à linhagem de Davi fossem executados.
Entre os numerosos mártires que sofreram durante esta perseguição estavam Simeão, bispo de Jerusalém, que foi crucificado, e são João, que foi fervido em óleo e depois desterrado a Patmos. Flavia, filha de um senador romano, foi do mesmo modo desterrada ao Ponto; e se ditou uma lei dizendo: "Que nenhum cristão, uma vez trazido ante um tribunal, fique isento do castigo sem que renuncie a sua religião".
Durante este reinado se redargüiram várias histórias inventadas, com o fim de danificar os cristãos. Tal era a paixão dos pagãos que toda fome, epidemia ou terremoto que assolasse qualquer das províncias romanas, era atribuída aos cristãos. Estas perseguições contra os cristãos aumentaram o número de informantes, e muitos, movidos pela cobiça, testemunharam em falso contra as vidas de inocentes.
Outra dificuldade foi que quando qualquer cristão era levado ante os tribunais, era submetido a um juramento de prova, e se recusavam tomá-lo, eram sentenciados a morte; também, se confessavam serem cristãos, a sentença era a mesma.
Os seguintes foram os mais destacados entre os numerosos mártires que sofreram durante esta perseguição.
Dionísio, o areopagita, era ateniense de nascimento, e foi instruído em toda a literatura útil e estética da Grécia. Viajou depois a Egito para estudar astronomia, e realizou observações muito precisas do grande eclipse sobrenatural que teve lugar no tempo da crucifixão de nosso Senhor.
A santidade de sua forma de viver e a pureza de suas maneiras o recomendaram de tal modo entre os cristãos em geral que foi designado bispo de Atenas.
Nicodemo, um benevolente cristão de alguma distinção, sofreu na Roma durante o furor da perseguição de Domiciano.
Protásio e Gervásio foram martirizados em Milan.
Timóteo, o célebre discípulo de são Paulo, foi bispo de Éfeso, onde governou zelosamente a Igreja até o 97 d.C. neste tempo, quando os pagãos estavam para celebrar uma festa chamada Catagogião, Timóteo, enfrentando-se à procissão, os repreendeu severamente por sua ridícula idolatria, o que exasperou de tal modo a plebe que caíram sobre ele com paus, e o espancaram de maneira tão terrível que expirou dois dias depois pelo efeito dos golpes.
A segunda perseguição, sob Trajano, 108 d.C.
Na terceira perseguição, Plínio o Jovem, homem erudito e famoso, vendo a lamentável matança de cristãos, e movido por ela à compaixão, escreveu a Trajano, comunicando-lhe que havia muitos milhares deles que eram mortos a diário, que não tinham feito nada contrário à lei de Roma, motivo pelo qual não mereciam perseguição. "Tudo o que eles contavam acerca de seu crime ou erro (como deva chamar-se) só consistia nisto: que costumavam reunir-se em determinado dia antes do amanhecer, e repetirem juntos uma oração composta de honra de Cristo como Deus, e em comprometer-se por obrigação não certamente a cometer maldade alguma, senão ao contrário, a nunca cometer furtos, roubos ou adultério, a nunca falsear a palavra, a nunca defraudar ninguém; depois do qual era costume separar-se, e voltar a reunir-se depois para participar em comum de uma comida inocente".
Nesta perseguição sofreram o bem-aventurado mártir Inácio, quem é tido em grande reverência entre muitos. Este Inácio tinha sido designado para o bispado de Antioquia, seguindo a Pedro na sucessão. Alguns dizem que ao ser enviado da Síria para a Roma, porque professava a Cristo, foi entregue às feras para ser devorado. Também se diz dele que quando passou pela Ásia (a atual Turquia), estando sob o mais estrito cuidado de seus guardiões, fortaleceu e confirmou as igrejas por todas as cidades por onde passava, tanto com suas exortações como predicando a Palavra de Deus. Assim, tendo negado a Esmirna, escreveu à Igreja de Roma, exortando-os para que não empregassem médio algum para libertá-lo de seu martírio, não fosse que o privassem daquilo que mais anelava e esperava. "Agora começo a ser um discípulo. nada me importa das coisas visíveis ou invisíveis, para poder somente ganhar a Cristo. Que o fogo e a cruz, que manadas de bestas selvagens, que a ruptura dos ossos e a dilaceração de todo o corpo, e que toda a malícia do diabo venham sobre mim; assim seja, se só puder ganhar a Cristo Jesus!". E inclusive quando foi sentenciado a ser lançado às feras, tal era o ardente desejo que tinha de padecer, que dizia, cada vez que ouvia rugir os leões: "Sou o trigo de Cristo; vou ser moído com os dentes de feras selvagens para que possa ser achado pão puro".
Adriano, o sucessor de Trajano, prosseguiu esta terceira perseguição com tanta severidade como se antecessor. Por volta desta época foram martirizados Alexandre, bispo de Roma, e seus dois diáconos; também Quirino e Hermes, com suas famílias; Zeno, um nobre romano, e por volta de outros dez mil cristãos.
Muitos foram crucificados no Monte Ararate, coroados de espinhos, sendo traspassados com lanças, em imitação da paixão de Cristo. Eustáquio, um valoroso comandante romano, com muitos êxitos militares, recebeu a ordem de parte do imperador de unir-se a um sacrifício idólatra para celebrar algumas de suas próprias vitórias. Porém sua fé (pois era cristão de coração) era tanto maior que sua vaidade, que recusou nobremente. Enfurecido por esta negativa, o ingrato imperador esqueceu os serviços deste destro comandante, e ordenou seu martírio e o de toda sua família.
No martírio de Faustines e Jovitas, que eram irmãos e cidadãos de Bréscia, tantos foram seus padecimentos e tão grande sua paciência, que Calocério, um pagão, contemplando-os, ficou absorto de admiração e exclamou, num arrebato: "Grande é o Deus dos cristãos!", pel qual foi preso e foi-lhe feito sofrer parelha sorte.
Muitas outras crueldades e rigores tiveram de padecer os cristãos, até que Quadratus, bispo de Atenas, fez uma erudita apologia em seu favor perante o imperador, que estava então presente, e Aristides, um filósofo da mesma cidade, escreveu uma elegante epístola, o que levou Adriano a diminuir sua severidade e a ceder em favor deles.
Adriano, ao morrer no 138 d.C., foi sucedido por Antonino Pio, um dos mais gentis monarcas que jamais reinou, e que deteve as perseguições contra os cristãos.
A quarta perseguição, sob Marco Aurélio Antonino, 162 d.C.
Marco Aurélio sucedeu no trono no ano 161 de nosso Senhor, era um homem de natureza mais rígida e severa, e embora elogiável no estudo da filosofia e em sua atividade de governo, foi duro e feroz contra os cristãos, e desencadeou a quarta perseguição.
As crueldades executadas nesta perseguição foram de tal calibre que muitos dos espectadores se estremeciam de horror ao vê-las, e ficavam atônitos ante o valor dos sofredores. Alguns dos mártires eram obrigados a passar, com os pés já feridos, sobre espinhas, pregos, aguçadas conchas, etc., colocados em ponta; outros eram açoitados até que ficavam à vista seus tendões e veias e, depois de ter sofrido os mais atrozes sofrimentos que puderam inventar-se, eram destruídos pelas mortes mais temíveis.
Germânico, um homem jovem, porém verdadeiro cristão, sendo entregue às feras a causa de sua fé, se conduziu com um valor tão assombroso que vários pagãos se converteram naquela fé que inspirava tal arrojo.
Policarpo, o venerável bispo de Esmirna, ocultou-se ao ouvir que estavam procurando-o, mas foi descoberto por uma criança. Depois de dar uma comida aos guardas que o haviam prendido, pediu-lhes uma hora de oração, o que lhe foi permitido, e orou com tal fervor que os guardas que o haviam prendido lamentaram tê-lo feito. Contudo, levaram-no ante o pró-cônsul, e foi condenado e queimado na praça do mercado.
O pró-cônsul o pressionou, dizendo: "Jura, e dar-te-ei a liberdade: blasfema contra Cristo".
Policarpo respondeu-lhe: "Durante oitenta e seis anos tenho servido Ele, e nunca me fez mal algum: Como iria eu a blasfemar contra meu Rei, que me salvou?" Na estaca foi somente amarrado, e não pregado segundo o costume, porque assegurou-lhes que ia a ficar imóvel; ao acender-se a fogueira, as chamas rodearam seu corpo, como um arco, sem tocá-lo; então deram ordem ao carrasco para traspassá-lo com sua espada, com o qual manou tal quantidade de sangue que apagou o fogo. Não obstante se deu ordem, por instigação dos inimigos do Evangelho, especialmente os judeus, que seu corpo fosse consumido na fogueira, e a petição de seus amigos, que desejavam dar-lhe cristã sepultura, foi rejeitada. Contudo, recolheram seus ossos e tanto de seus membros como puderam, e os enterraram decentemente.
Metrodoro, um ministro que predicava denodadamente, e Pionio, quem fez várias excelentes apologias da fé cristã, foram também queimados. Carpo e Papilo, dois dignos cristãos, e Agatônica, uma piedosa mulher, sofreram o martírio em Pergamopolis, na Ásia.
Felicitate, uma ilustre dama romana, de uma família de boa posição, e muito virtuosa, era uma devota cristã. Tinha sete filhos, aos que tinha educado na mais exemplar piedade.
Enero, o mais velho, foi flagelado e prensado até morrer com pesas; Felix e Felipe, que o seguiam em idade, foram descerebrados com paus; Silvano, o quarto, foi assassinado sendo lançado de um precipício; e os três filhos menores, Alexandre, Vital e Marcial, foram decapitados. A mãe foi depois decapitada com a mesma espada que os outros três.
Justino, o célebre filósofo, morreu mártir nesta perseguição. Era natural de Napolis, em Sarnária, e tinha nascido o 103 d.C. foi um grande amante da verdade e erudito universal; investigou as filosofias estóica e peripatética, e provou a pitagórica, porém, desgostando-lhe a conduta de um de seus professores, investigou a platônica, na qual achou grande deleite. Por volta do ano 133, aos trinta anos de idade, se converteu ao cristianismo, e então, por vez primeira, percebeu a verdadeira natureza da verdade.
Escreveu uma elegante epístola aos gentios, e empregou seus talentos para convencer os judeus da verdade dos ritos cristãos. Dedicou grande tempo a viajar, até que estabeleceu residência em Roma, no monte Viminal.
Abriu uma escola pública, ensinou a muitos que posteriormente foram personagens proeminentes, e escreveu um tratado para confrontar as heresias de todo tipo. Quando os pagãos começaram a tratar os cristãos com grande severidade, Justino escreveu sua primeira apologia em favor deles. Este escrito exibe uma grande erudição e gênio, e fez com que o imperador publicasse um édito em favor dos cristãos.
Pouco depois entrou em freqüentes discussões com Crescente, pessoa de vida viciosa, mas que era célebre filósofo cínico; os argumentos de Justino foram tão poderosos, porém odiosos para o cínico, que decidiu, e conseguiu, sua destruição.
A segunda apologia de Justino, devido a determinadas coisas que continha, deu ao cínico Crescente uma oportunidade para predispor o imperador em contra de seu autor, e por isto Justino foi preso, junto com seis companheiros dele. Ao ser-lhe ordenado que sacrificasse aos ídolos pagãos, recusaram, e foram condenados a serem açoitados e depois decapitados; esta sentença se cumpriu com toda a severidade imaginável.
Vários foram decapitados por recusar sacrificar à imagem de Júpiter, em particular Concordo, diácono a cidade de Espólito.
Ao levantar-se em armas contra Roma algumas das agitadas cidades do norte, o imperador empreendeu a marcha para enfrentar-se com elas. Contudo, viu-se preso numa emboscada e temeu perder todo seu exército. Encerrado entre montanhas, rodeado de inimigos e morrendo de sede, em vão invocaram as deidades pagãs, e então ordenou aos homens que pertencia à militine (legião do trovão) que orassem a seu Deus pedindo socorro. De imediato teve lugar uma miraculosa liberação; caiu uma quantidade prodigiosa de chuva, que foi recolhida pelos homens, construindo represas, e deu um alívio repentino e assombroso. Parece que a tormenta, que se abateu intensamente sobre os rostos dos inimigos, os intimidou de tal modo que uma parte desertou para o exército romano; o resto foi derrotado, e as províncias rebeldes totalmente recuperadas.
Este assunto fez que a perseguição amainasse por algum tempo, pelo menos naquelas zonas imediatamente sob a inspeção do imperador, porém nos encontramos com que pronto se desencadeou na França, particularmente em Lyon, onde as torturas que foram impostas a muitos dos cristãos quase excedem a capacidade de descrição.
Os principais destes mártires foram um jovem chamado Vetio Agato; Blandina, uma dama cristã de débil constituição; Sancto, que era diácono em Vienna, ao qual aplicaram pratos de bronze incandescentes sobre as partes mais sensíveis de seu corpo; Bíblias, uma débil mulher que tinha sido apóstata anteriormente. Attalo, de Pérgamo, e Potino, o venerabel bispo de Lyon, que tinha noventa anos. o dia em que Blandina e outros três campeões da fé foram levados no anfiteatro, a ela a penduraram num madero fixado no solo, e a expuseram às feras como alimento, enquanto ela, com suas fervorosas orações, alentava os outros. Mas nenhuma das feras a tocou, pelo que foi conduzida de volta às masmorras. Quando foi tirada para fora por terceira e última vez, saiu acompanhada de Pontico, um jovem de quinze anos, e a constância da fé deles enfureceu de tal modo a multidão que não foram respeitados nem o sexo dela nem a juventude dele, e foram feitos objeto de todo tipo de castigos e torturas. Fortalecido por Blandina, o rapaz perseverou até a morte; ela, depois de suportar os tormentos mencionados, foi finalmente morta com espada.
Nestas ocasiões, quando os cristãos recebiam o martírio, eram ornados e coroados com guirlandas de flores; por elas, no céu, recebiam eternas coroas de glória.
Foi dito que as vidas dos cristãos primitivos consistiam em "perseguição acima do chão e oração embaixo do solo". Suas vidas estão expressadas pelo Coliseo e as catacumbas, que eram ao mesmo tempo templos e túmulos. A primitiva Igreja em Roma poderia ser chamada com razão de Igreja das Catacumbas. Existem umas sessenta catacumbas em Roma, nas que foram seguidas uns mil quilômetros de galerias, e isto não é sua totalidade. Estas galerias têm uma altura de uns 2,4 metros, e uma largura de entre 1 metro e 1,5 metros, e contêm a cada lado várias fileiras de recessos longos, baixos, horizontais, um acima de outro a modo de beliches de barco. Nestes nichos eram colocados os cadáveres, e eram fechados bem com uma simples lápide de mármore, ou com várias grandes lajes de terra cozida. Nestas lápides ou lajes há gravados ou pintados epitáfios e símbolos. Tanto os pagãos como os cristãos sepultavam seus mortos nestas catacumbas. Quando se abriram os sepulcros cristãos, os esqueletos contaram sua temível história. Encontram-se cabeças separadas do corpo; costelas e clavículas quebradas, ossos freqüentemente calcinados pelo fogo. Mas apesar da terrível história de perseguição que podemos ler ali, as inscrições respiram paz, gozo e triunfo. Aqui temos umas quantas:
"Aqui jaz Maria, colocada para repousar num sonho de paz".
"Lourenço a seu mais doce filho, levado pelos anjos".
"Vitorioso em paz e em Cristo".
"Ao ser chamado, partiu em paz".
Lembremos, ao lermos estas inscrições, a história que os esqueletos contam perseguição, tortura e fog.
Mas a plena força destes epitáfios se aprecia quando os contrastamos com os epitáfios pagãos, como:
"Vive para esta hora presente, porque de ns mais estamos seguros".
"Levanto minha mão contra os deuses que me arrebataram aos vinte anos, embora nada de mau tivesse feito".
"Uma vez não era. Agora não sou. Nada sei disso, e não é minha preocupação".
"Peregrino, não me amaldiçoes quando passes por aqui, porque estou em trevas e não posso responder".
Os mais freqüentes símbolos cristãos nas paredes das catacumbas são o bem-estar pastor com o cordeiro em seus ombros, uma nave com todas suas velas, harpas, âncoras, coroas, videiras e, por acima de tudo, o peixe.
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