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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Perguntas sobre leitura de Jó - Parte 1

JÓ 1:1 - Se todos são pecadores, como Jó poderia ser perfeito?
PROBLEMA: Deus declarou que Jó era "íntegro e reto, temente a Deus, e que se desviava do mal" (1:1). Entretanto a Bíblia insiste em dizer que "não há justo, nem um sequer", pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:10, 23).
SOLUCÃO: A boa palavra dita a respeito de Jó não tinha um sentido absoluto, como fica claro mais tarde por sua condenação (no capítulo 38) e pela própria confissão de Jó: "Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42:6). Além disso, Deus apenas proclamou a sua total isenção de culpa perante os homens, ao passo que Romanos está falando que ninguém, a não ser pela obra de Cristo, é isento de culpa perante Deus (cf.Rm 3:19).


JÓ 1:1 - Jó existiu realmente?
PROBLEMA: O primeiro versículo do livro de Jó apresenta-nos a principal personagem como uma pessoa histórica que realmente existiu e viveu na terra de Uz. Entretanto, alguns eruditos da atualidade têm questionado a real existência do homem chamado Jó. Foi ele de fato uma pessoa real?
SOLUÇÃO: Jó realmente existiu. Em primeiro lugar, o versículo um deste livro afirma isso com clareza. Não há indicação literária alguma de que tal afirmação deva ser considerada sob qualquer outro enfoque, que não como a assertiva de um fato real. E isso deve ser admitido com a mesma certeza com que se aceitam outras afirmações históricas no restante da Bíblia.
Em segundo lugar, a existência real de Jó é confirmada por referências feitas em outras partes das Escrituras. Em Ezequiel 14:14,20, Deus cita Jó junto com Daniel e Noé como exemplos de homens justos. Questionar a existência de Jó é o mesmo que questionar se Daniel e Noé existiram. Adicionalmente, isso seria também questionar se Deus é verdadeiro, por ter ele feito referência a esses homens (por meio de Ezequiel) como pessoas reais que viveram no passado.
Finalmente, em Tiago 5:11, encontramos uma referência a Jó na qual ele é tido como exemplo de paciência em meio a uma tribulação. Tiago refere-se a Jó como que mencionando fatos concretos, dando a entender que ele considerou que Jó existiu e que tudo o que o livro de Jó relata ter ele sofrido foi real. Não haveria força alguma no apelo de Tiago se Jó tivesse sido apenas uma personagem de ficção. Pois, nesse caso, que conforto a sua vida daria a pessoas reais?


JÓ 1:5 - Por que Jó oferecia holocaustos por seus filhos, se eles tinham abençoado a Deus?
PROBLEMA: Segundo esta passagem, Jó era um homem tão piedoso que até mesmo oferecia holocaustos pelos pecados de seus filhos, consi­derando a possibilidade de eles terem pecado e blasfemado contra Deus. Entretanto, a palavra hebraica empregada neste versículo, e em 1:11 e 2:5, não é "blasfemado", mas "abençoado". Por que essas pas­sagens no original usam a palavra "abençoado" no lugar da palavra "blasfemado"?
SOLUÇÃO: Duas soluções têm sido propostas. Primeiro, o povo hebreu tinha uma sublime reverência para com o nome de Deus. De fato, eles nem mesmo pronunciavam seu nome, para não cometerem nenhuma possível blasfêmia com esse ato. Quando o nome Yahveh aparecia no texto das Escrituras, o hebreu piedoso não o pronunciava em voz alta, mas o substituía por "Adonai", que significa "Senhor". Sugere-se que talvez o autor de Jó (ou um editor posterior), tendo reconhecido tal re­verência, não quis escrever ou pronunciar a palavra "blasfemado" com referência a Deus. Assim, ele substituiu a palavra "blasfemado" pela palavra "abençoado", deixando que o contexto fornecesse o sentido.
Segundo, outros sugeriram que o verbo utilizado no versículo em questão, barak, significa "dizer 'até-logo' a alguém". Várias passagens são citadas como exemplo do uso desta palavra com este sentido, tais como Gênesis 24:60; 32:1 e 47:10. Neste contexto ela é vista como um eufemismo, que empregou uma antifrase, ou seja, usar uma palavra ou uma frase com o sentido oposto ao normal. Às vezes fazemos algo semelhante ainda hoje. Por exemplo, alguém sarcasticamente diz "sim" quando o sentido obvio é "não". A afirmação de Jó (1:5), então, pode ser traduzida: "talvez, os meus filhos tenham pecado e despedido Deus de seus corações". Seja como for, a palavra dá a idéia de "demitir" ou rejeitar a Deus.

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