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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Caso Nadarkhani: confira entrevista do advogado de defesa

Caso Nadarkhani: confira entrevista do advogado de defesa
Em uma entrevista concedida à Agência cristã de notícias iranianas, a Mohabat News, o advogado de defesa do Pastor Yousef Nadarkhani, Abbas Salmanpour contou os detalhes do caso e a atual situação.
O Pastor Nadarkhani, que está preso há aproximadamente dois anos, foi acusado de apostasia do islamismo, e pela Lei Sharia, foi condenado à morte. Porém, devido a repercussão internacional, o Regime Islâmico do Irã anulou a sentença de morte e enviou o processo de volta ao Tribunal de Gilan, província de Nadarkhani, para que fossem feitas maiores investigações. A partir desse momento, a imprensa iraniana passou a divulgar que as acusações contra o Pastor eram de estupro e prostituição, não mais apostasia. O caso foi parar nas mãos do Líder Supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, o que tornou a resolução do caso um pouco mais complexa.
Leia abaixo, a entrevista de Abbas Salmanpour, reproduzida pelo Portal Padom:
Repórter: Por favor, informe-nos sobre a situação do caso Nadarkhani no momento?
Abbas Salmanpour: Devo dizer que o processo deve ser encaminhado para o Tribunal Superior novamente.
Repórter: Você quer dizer que o caso será enviado de volta para o Tribunal Superior?
AS: Veja, se o Tibunal Local de Gilan anunciar o segundo veredito e se tivermos recurso, o caso será enviado para o Tribunal Superior.
Repórter: Como esta a situação Nadarkhani na prisão agora? É permitido a ele receber visitas ou ligar para sua família?
AS: Sim, pelo que eu sei que ele não tem nenhum problema a este respeito. Pergunte a ele sobre isso e, felizmente, ele está em boa situação na prisão. Ele não está sob pressão ou outros problemas desse tipo. O tribunal permite que sua família possa visitá-lo tanto quanto possível. Felizmente não há nenhum problema nesta questão.
Repórter: Cinco dos Marja-e-Taghlids (pessoas que são conselheiras do Regime Islâmico) rejeitaram a acusação de apostasia contra Nadarkhani e agora o seu caso foi encaminhado para o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei. Se ele confirmar a sentença de apostasia Nadarkhani, o que aconteceria com o seu caso?
AS: A discordância entre advogados e juízes, neste caso, é se o caso Nadarkhani reúne as condições para ser chamado de um apóstata ou não. Os Marja-e-Taghlids não rejeitam uma acusação de apostasia em princípio. Geralmente, eles apóiam esse tipo de acusação. Mas a discussão é se as atividades de Nadarkhani fariam dele um apóstata ou não. Se de acordo com os fatos eles entenderem que Nadarkhani é um apóstata, em seguida, de acordo com os princípios islâmicos a pena de apostasia seria anunciada pelo líder Supremo, Ali Khamenei. Caso contrário, ele não seria tratado como um apóstata. O problema principal é sobre esta questão. Como você perguntou sobre o encaminhamento do caso para o escritório do Líder Supremo, de acordo com nosso sistema de liderança, se o Líder Supremo decide sobre algo, basicamente, a decisão deve ser implementada.
Repórter: Será que a decisão do líder tem mais credibilidade do que os outros cinco Marja-e-Taghlid?
AS: Uma vez que ele é o Líder Supremo, de acordo com a Constituição, ele está em uma posição mais elevada do que os outros cincos. Os Marja-e-Taghlids fariam seus comentários, mas o Líder Supremo tem o direito de emitir um veredicto final. Tais veredictos são vinculativos. Eu acho e tenho certeza de que os juízes teriam que aplicar este veredicto final.
Repórter: Fontes afirmam que em uma viagem à Província de Gilan, o Sr. Eje’ei teria repreendido os juízes locais por terem enviado o caso Nadarkhani ao escritório do Líder Supremo. Isso é verdade?
AS: Eu não tenho certeza sobre a exatidão do que você diz, e por isso não posso comentar sobre isso. Eu posso apenas acrescentar um ponto à suas palavras: se houvesse qualquer repreensão, e eu acho que não houve, certamente não aconteceria de uma forma que todos ficassem sabendo. Quero dizer que este é, provavelmente, apenas um boato.
Repórter: Nos últimos meses ou mesmo anos, um grande número de cristãos foram detidos e presos pelas autoridades de segurança. Mesmo agora, alguns cristãos convertidos estão sendo mantidos na prisão. Na sua opinião, por que a acusação de apostasia apenas foi mencionada no caso Nadarkhani?
AS: O que tornou este caso mais complexo é que acredita-se que Nadarkhani realizou algumas ações para disseminar suas crenças.O que estou dizendo é que as acusações que são mencionadas em seu processo são que ele formou uma igreja doméstica e difundiu a fé cristã para os outros. Além de alegarem que tinha sido um muçulmano que mais tarde tinha se convertido ao cristianismo. Estas questões têm feito o caso um pouco mais sensível. É claro que eu e meus colegas não acreditamos que ele vá ser condenado por ser um apóstata. O próprio fato de ser um cristão não fez o caso Nadarkhani complicado. Ele não está sendo condenado por ser um cristão. Não é assim. Tanto quanto sabemos, os nossos amigos e vizinhos cristãos continuam vivendo em paz e são livres para praticar sua fé dentro de suas igrejas. As acusações que fizeram contra Nadarkhani são de reunir pessoas em uma igreja doméstica, pregando o cristianismo para muçulmanos e fazendo-os a abandonar as suas crenças islâmicas. No entanto, estamos tentando provar o contrário, e mesmo que qualquer pregação foi feita entre os seus companheiros cristãos, não pode ser visto como a pregação contra o Islã. Há também um impasse sobre isto entre os advogados e juízes. Esperamos que todas estas discordâncias cheguem ao fim e o caso seja resolvido de alguma forma. Espero também que com o tato dos juízes, este caso seja solucionado e que ele possa voltar para sua família, finalmente.
Fonte: Gospel+

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