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sábado, 17 de setembro de 2011

Dúvidas dia 55

LEVÍTICO 11:5-6 - Como pode a Bíblia afirmar que o arganaz e a lebre ruminam, se hoje a ciência sabe que eles não ruminam?
PROBLEMA: Em Levítico 11:5-6, dois animais, o arganaz que vive nas rochas e a lebre, foram dados como imundos porque, embora ruminem, não têm as unhas fendidas. A ciência, porém, descobriu que estes dois animais não ruminam. Não é então um erro a Bíblia dizer que eles ruminam, quando na verdade não ruminam?
SOLUÇÃO: Embora estes dois animais não ruminem, no sentido moderno e técnico desta expressão, para um observador, eles de fato têm um comportamento que faz parecer que estejam ruminando. Assim, eles foram relacionados junto com outros animais que de fato ruminam para que qualquer um pudesse distingui-los como imundos, pelo critério da observação.
            Os animais que ruminam são identificados como ruminantes; eles trazem de volta o alimento até a boca para ser novamente mastigado. Os ruminantes normalmente têm quatro estômagos. Nem o arganaz das rochas (traduzido como querogrilo na R-IBB), nem a lebre são ruminantes, e sob o ponto de vista científico realmente não ruminam. Entretanto, estes dois animais movem o queixo de tal maneira, que é como se estivessem ruminando. Este hábito neles é tão convincente, que um grande cientista sueco, Linnaeus, de início os tinha classificado como ruminantes.
            Sabe-se agora que as lebres praticam o que se chama "reflexão", processo em que certos alimentos vegetais indigestos absorvem certas bactérias e são engolidos e depois comidos de novo. Este processo permite que a lebre possa digeri-los com maior facilidade e é muito semelhante à ruminação. Assim, a frase hebraica "porque rumina" não deve ser tomada no sentido científico moderno, mas no sentido antigo de haver um movimento que, nas palavras de hoje, tanto pode ser a ruminação como a reflexão.
            A relação de animais puros e imundos destinava-se a ser um meio prático para os israelitas distinguirem o que deveriam ou não comer. O israelita daquela época seguramente não conhecia os aspectos técnicos da ruminação, e poderia então considerar o arganaz e a lebre como puros por parecer ruminar. Em vista disto, foi necessário destacar que, embora tivessem a aparência de ruminantes, estes animais eram imundos por não terem as unhas fendidas.
            Hoje em dia, também agimos de forma semelhante quando falamos com pessoas que não têm familiaridade com certos aspectos técnicos de alguma coisa. Por exemplo, usamos a linguagem aparente do pôr-do-sol e do sol nascente, especialmente quando falamos com crianças. Para uma criança, o ciclo diário do sol é como se ele se levantasse e se pusesse a cada dia (veja os comentários de Josué 10:12-14). A descrição não é tecnicamente correta, mas é adequada ao nível de entendimento da criança.
            Isto é o que acontece no texto de Levítico 11:5-6. Embora o arganaz e a lebre não sejam animais ruminantes, esta colocação era adequada para aquele tempo, de forma a deixar bem claro que aqueles dois animais eram considerados imundos.


LEVÍTICO 12:5,7 - Sendo a maternidade uma bênção de Deus, por que depois do parto as mães tinham de trazer um sacrifício a Deus, para se purificarem?
PROBLEMA: A Bíblia exalta a maternidade, dizendo: "Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos da oliveira" (SI 128:3). Não obstante, é pedido às mães que levem um sacrifício ao altar para "purificar-se" e para que seja feita "expiação" depois do nascimento de um filho (Lv 12:5-7).
SOLUÇÃO: Alguns consideram que tal sacrifício seria apenas simbólico, porém, mesmo assim ele teria de simbolizar algo que fosse literalmente verdadeiro. Parece melhor fazermos uma distinção entre o ofício da maternidade em si e a maternidade num mundo decaído. Deus criou uma mulher para Adão e ordenou que eles tivessem filhos (Gn 1:27-28). Nesse sentido original e primitivo, a maternidade é pura e limpa.
            Infelizmente, desde a queda de Eva (com Adão), a maternidade não é mais isenta da mácula do pecado. Davi confessou: "em pecado me concebeu minha mãe" (SI 51:5). Já que a maternidade, como qualquer outra coisa neste mundo decaído, estava sujeita ao pecado, ela também necessitava de purificação. Afinal de contas, "a lavoura dos ímpios é pecado" (Pv 21:4, ARC) num mundo decaído. Como conseqüência da queda, toda mulher gera filhos em meio às dores (Gn 3:16). É conveniente, então, que as mulheres sejam lembradas da graciosa provisão de Deus para elas e por meio delas, oferecendo um sacrifício pelo nascimento de um filho.

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