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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Livro dos Mártires - Parte 44


Richard Sharpe, Tomás Banion e Tomás Hale 
O senhor Sharpe, tecelão, foi levado o 9 de março de 1556 diante do doutor Dalby, chanceler da cidade de Briston, e depois de um interrogatório referente ao Sacramento do altar, foi persuadido para que se desdissesse; e no 29 se ordenou que pronunciasse sua retratação na igreja paroquial. Mas apenas se havia começado a abjurar em público que começou a sentir em sua consciência tal tormento que não se sentiu capaz de trabalhar em sua profissão; por isso, pouco tempo depois, um domingo, entrou na igreja paroquial, chamada Temple, e depois da missa maior se colocou na porta do coro, e disse em alta voz: "Vizinhos, sede testemunhas de que este ídolo aqui (indicando o altar) é o maior e mais abominável que tenha jamais existido; e sinto ter jamais negado a meu Senhor e Deus!". apesar de que a policia recebeu ordem de detê-lo, lhe foi permitido sair da Igreja; mas pela noite foi apreendido e levado a Newgate. Pouco depois, negando frente ao chanceler que o Sacramento do altar fosse o corpo e o sangue de Cristo, foi condenado pelo senhor Darby a ser queimado. E queimado foi o 7 de maio de 1558, morrendo piedosa e pacientemente, firme em sua confissão dos artigos de fé protestante.
Com ele sofreu Tomás Hale, um sapateiro de Bristol, que foi condenado pelo chanceler Darby. Estes mártires foram amarrados de costas. Tomás Banion, tecelão, foi queimado o 27 de agosto daquele mesmo ano, morrendo pela causa evangélica de seu Salvador.

J. Corneford, de Wortham; C. Browne, de Maidstone; J. Herst, de Ashford; Alice Snoth y Catherine Knight, uma anciã mulher
É com prazer que observamos que estes cinco mártires foram os últimos em padecer no reinado de Maria pela causa protestante; porém a malícia dos papistas se manifestou no apressamento do martírio dos mesmos, que poderia ter sido retardado até ter o desfecho da enfermidade da rainha. Se informa que o arcebispo de Canterbury, pensando que a repentina morte da rna suspenderia a execução, viajou pela costa desde Londres, para ter a satisfação de agregar mais uma página à lista negra dos sacrifícios papistas.
As acusações contra eles eram, como geralmente, os elementos sacramentais e a idolatria de inclinar-se ante imagens. Eles citavam as palavras de são João: "Guardai-vos dos ídolos", e a respeito da presença real, apuravam segundo são Paulo, que "as coisas que se veementemente são temporárias". Quando estava para ler-se a sentença contra eles, e ter lugar a excomunhão na forma regular, John Corneford, iluminado pelo Espírito Santo, voltou terrivelmente este procedimento contra eles, e de uma forma solene e impressionante, recriminou sua excomunhão com as seguintes palavras: "Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho do Deus Onipotente, e pelo poder de seu Espírito Santo, e a autoridade de sua Santa Igreja Católica e Apostólica, entregamos aqui em mãos de Satanás para sua destruição, os corpos de todos estes blasfemos e hereges que mantenham erro sangue contra sua santíssima Palavra, ou que condenem sua santíssima verdade como heresia, para manter qualquer falsa ou estranha religião, para que por este teu santo juízo, oh poderosíssimo Deus, contra teus adversários, tua verdadeira religião possa ser conhecida para tua grande glória e nossa consolação e a edificação de toda nossa nação. Bom Senhor, que assim seja. Amém".
Esta sentença foi pronunciada em público e registrada, e, como se a Providência tiver decretado que não fosse dada em vão, após seis dias morreu a rainha Maria, detestada por todos os homens bons, e amaldiçoada por Deus.
Embora familiarizado com estas circunstâncias, a implacabilidade do arcebispo excedeu à de seu grande exemplo, Bonner, quem, ainda que tinha a várias pessoas naquele tempo em seu poder, não pressionou para que fossem mortas com apressamento, dando-lhes com este retardo a oportunidade de escapar. Ao morrer a rainha, muitos estavam encarcerados; outros tinham sido acabados de arrestar; alguns, interrogados, e outros, já condenados. O certo é que havia ordens emitidas para várias queimas, mas pela morte dos três instigadores dos assassinatos de protestantes —o chanceler, o bispo e a rainha—, que morreram quase ao mesmo tempo, as ovelhas condenadas foram liberadas e viveram muitos anos para louvar o Senhor por sua feliz liberação.
Estes cinco mártires, na estaca, oraram fervorosamente que seu sangue fosse o último derramado, e não foi vã sua oração. Morreram gloriosamente, e consumaram o número que Deus tinha selecionado para dar testemunho da verdade naquele terrível reinado, e seus nomes estão escritos no Livro da Vida. Embora foram os últimos, não estiveram entre os menores dos santos feitos aptos para a imortalidade por meio do sangue redentor do Cordeiro.
Catharine Finlay, apelidada Knight, foi convertido por seu filho, quem lhe expus as Escrituras, o que obrou nela uma grande obra que se consumou com seu martírio. Alice Snoth, na estaca, enviou buscar a sua avó e a seu padrinho, e lhes proclamou os artigos de sua fé e os mandamentos de Deus, convencendo assim ao mundo de que conhecia seu dever. Morreu clamando aos espectadores que fossem testemunhas de que era cristã, e padeceu gozosa pelo testemunho do Evangelho de Cristo.

William Fetty, acoitado até morrer
Entre as inúmeras atrocidades cometidas pelo desalmado e insensível Bonner, se pode colocar o assassinato deste inocente menino como o mais horrendo. Seu pai, John Fetty, da paróquia de Clerkenwell, alfaiate de profissão, tinha somente 24 anos, e havia feito uma bem-aventurada eleição; tinha-se afixado de maneira segura numa esperança eterna, e se confiou nAquele que edifica de tal modo sua Igreja que as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mas, ay!, a própria esposa de seu seio, cujo coração tinha-se endurecido contra a verdade, e cuja mente estava influenciada pelos mestres da falsa doutrina, se tornou sua acusadora. Brokenbery, papista e pároco daquela paróquia, recebeu a informação destra traidora Dalila, e como resultado disso o pobre homem foi apresado. Mas então caiu o terrível juízo de um Deus sempre justo, que é "muito limpo de alhos... para ver o mal" caiu sobre esta endurecida e pérfida mulher, porque tão logo foi arrestado seu traído marido pela sua malvada ação, que repentinamente caiu num ataque de demência, exibindo um exemplo terrível e despertador do poder de Deus para castigar os malvados. Esta terrível circunstância teve algum efeito sobre os corações dos ímpios caçadores que haviam buscado anelantes sua presa; num momento de alívio lhe permitiram ficar com sua indigna mulher, devolve-lhe bem por mal, e sustentar a dois filhos que, se ele tiver sido enviado no cárcere, teriam ficado sem protetor, ou teriam chegado a ser uma carga para a paróquia. Como os maus homens agem por motivos mesquinhos, podemos atribuir a indulgência mostrada a esta última razão.
Vimos na primeira parte de nossa narração acerca dos mártires a algumas mulheres cujo afeto para com seus maridos as levou inclusive a sacrificar suas próprias vidas para preservar as deles; porém aqui, em conformidade com a linguajem das Escrituras, uma mãe resulta ser em verdade um monstro da natureza. Nem o afeto conjugal nem o materno podia exercer efeito algum no coração desta indigna mulher.
Embora nosso aflito cristão tinha experimentado tal crueldade e falsidade de parte daquele mulher que lhe estava sujeita por todos os vínculos humanos e divinos, contudo, com um espírito manso e paciente lhe suportou suas más ações, tratando durante sua calamidade de aliviar sua doença, e acalmando-a com todas as possíveis expressões de ternura. Assim, em poucas semanas ficou quase restaurada a seu são juízo. Mas, ay!, voltou de novo a seu pecado, "como um cão volta a seu vômito". A malignidade contra os santos do Altíssimo estava arraigada em seu coração demasiado fortemente para poder ser eliminada; e ao voltarem suas forças, também com elas voltou sua inclinação a cometer maldade. Seu coração estava endurecido pelo príncipe das trevas, e a ela se podem aplicar as palavras tão entristecedoras e desalentadoras: "Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal" [1]. Ponderando este texto de maneira devida com outro: "terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia" [2], como pretenderemos desvirtuar a soberania de Deus chamando a Jeová ante o tribunal da razão humana, que, em questões religiosas, está demasiado amiúde oposto pela sabedoria infinita? "Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem" [3]. Os caminhos do céu são infinitamente inescrutáveis, e é nosso dever inescusável caminhar sempre em dependência de Deus, olhando-o em humilde confiança, esperando em Sua bondade, e confessando sempre Sua justiça; e ali onde "não possamos compreender, ali aprendamos a confiar". Esta desgraçada mulher, seguindo os horrendos ditados de um coração endurecido e depravado, apenas se ficou confirmada em sua recuperação que, afogando os ditados da honra, da gratidão e de todo afeto natural, de novo voltou a denunciar a seu marido, que uma vez mais foi apresado, e ante Sir John Mordant, cavalheiro e um dos comissionados da Rainha Maria.
Após seu interrogatório, encontrando-o seu juiz firme em suas opiniões, que militavam contra as abrigadas pela superstição e sustentadas pela crueldade, o sentenciou ao encerro e tortura da Torre dos Lolardos. Ali o colocaram num doloroso cepo, e junto dele colocaram um prato de água com uma pedra dentro, só Deus sabendo com que propósito, a não ser que fosse para mostrar que não devia esperar outro alimento, coisa bem acreditável se considerarmos suas práticas semelhantes contra outros antes mencionados nesta narração; como, entre eles, contra Richard Smith, que morreu em seu cruel encarceramento; entre outros detalhes de crueldade se dá que quando uma mulher piedosa foi a pedir ao doutor Story permissão para enterrá-lo, este lhe perguntou à mulher se havia alguma palha ou sangue no cadáver de Smith; mas deixou a juízo dos sábios que foi o que quis dizer com isto.
O primeiro dia da terceira semana dos sofrimentos de nosso mártir, se lhe apresentou algo ante sua vista que lhe fez certamente sentir seus tormentos com toda sua intensidade, e execrar com amargura, detendo-se justo para não amaldiçoar a autora de sua desgraça. Observar e castigar os procedimentos de seus atormentadores fica para o Altíssimo, que vê a queda do passarinho, e em cuja santa Palavra está escrito: "Minha é a vingança, eu retribuirei" [4]. O que viu foi seu próprio filho, um menino da tenra idade de oito anos. durante quinze dias seu impotente pai tinha permanecido suspendido por seu atormentador pelo braço direito e a perna esquerda, e às vezes por ambos membros, mudando-lhe de posição com o propósito de dar-lhe forças para suportar e alongar seus sofrimentos. Quando o inocente menino, desejoso de ver seu pai e de falar com ele, pediu ver a Bonner para pedir-lhe permissão, ao perguntá-lhe o capelão do bispo qual era o propósito de sua visita, disse que desejava ver seu pai. "Quem é teu pai?" perguntou o capelão. "John Fetty", respondeu o menino, indicando ao mesmo tempo o lugar onde estava encerrado. "Mas teu pai é um herege!". Este pequeno, com grande coragem respondeu, com uma energia suficiente ok despertar admiração em qualquer peito, exceto naquele deste miserável insensível e carente de princípios, e tão bem disposto a executar os caprichos de uma rainha sem consciência: "Meu pai não é um herege; tu tens a marca de Balaão".
Irritado pela recriminação tão corretamente aplicada, o indigno e mortificado sacerdote ocultou seu ressentimento por um momento, e levou o atrevido moleque à casa, onde, segurando-o, o entregou a outros que, tão baixos e cruéis como ele, o despiram e o acoitaram com seus chicotes com tanta violência que, desmaiando ele sob os açoites infligidos a seu terno corpinho, e coberto do sangue que manava de suas feridas, estava a ponto de expirar vítima deste duro e imerecido castigo.
Neste estado, sangrando e desmaiado, foi levado diante de seu pai este sofredor menino, coberto só com uma comprida camisa, por um dos atores da horrenda tragédia, o qual, enquanto exibia aquele espetáculo que partia o coração, empregava os mais vis escárnios, e se gozava no que tinha feito. O leal pequeno, como recuperando força ante a visão de seu pai, lhe implorou de joelhos a bênção. "Ah, Will", lhe disse o o afligido pai, tremendo de horror, "Quem te fez isto?!". O inocente menino lhe contou as circunstâncias que o conduziram ao implacável corretivo que tinha-lhe sido aplicado com tanta baixeza; mas quando repetiu a repreensão que tinha dito ao capelão, e que tinha sido ocasionada por seu indômito espírito, foi arrancado de seu pai, que estava desfeito em choro, e levado de volta a sua casa, onde permaneceu trancado e estreitamente vigiado.
Bonner, sentindo um certo temor de que o que tinha feito pudesse não ser justificado nem entre os mais sanguinários mastins de sua voraz manada, concluiu em sua tenebrosa e malvada mente libertar a John Fetty, pelo menos durante um tempo, dos rigores que estava sofrendo na gloriosa causa da eterna verdade. sim, sua brilhante recompensa está fixada além dos limites do tempo, dentro dos confins da eternidade, ali onde a seta do malvado não pode ferir, ali "onde não haverá mais dores pol os bem-aventurados, que, na mansão de glória eterna, ao Cordeiro sempre glorificarão". Por isso, foi liberado por ordem de Bonner (que desgraça para toda dignidade, chamá-lo de bispo!) de suas dolorosas correntes, e levado da Torre dos Lolardos à estância daquele ímpio e infame carniceiro, onde encontrou o bispo esquentando-se diante de um grande fogo. Ao entrar na estância, Fetty disse: "Deus seja aqui e paz!". "'Deus seja aqui e paz' (repetiu Bonner), isto não é nem 'Deus vos guarde', nem 'bom dia'!". "Se dais coices contra esta paz (disse Fetty), não é este o lugar que procuro".
Um capelão do bispo, que estava junto dele, deu uma virada ao coitado, e pensando escarnecê-lo, disse com tom burlão: "Que temos aqui: um bufão!". Estando assim Fetty na estância do bispo observou, pendurado perto da cama do bispo, um par de grandes rosários de miçangas pretas, pelo que disse: "Senhor, creio que o carrasco não está muito longe, porque a corda (disse, apontando os rosários) já está aqui". Ao ouvir estas palavras, o bispo se enfureceu de forma inexpressável. De imediato observou também, de pé na estância do bispo, um pequeno crucifixo. Perguntou ao bispo que era, e ele lhe respondeu que era Cristo. "E foi maltratado tão cruelmente como aparece aqui", perguntou Fetty. "Sim, assim foi", disse-lhe o bispo. "E assim de cruelmente vós tratareis os que caírem em vossas mãos, porque vós sois para o povo de Deus como Caifás foi para Cristo!" O bispo, encolerizando-se, lhe disse: "Tu és um vil herege e te queimarei, ou perderei tudo quanto tenho, até minha veste sacerdotal!". "Não, senhor, (disse Fetty), melhor faríeis em dá-la a algum pobre, para que ore por vós". Bonner, apesar da ira que sentia, que foi tanto mais intensificada pela calma e as agudas observações deste sagaz cristão, considerou mais prudente despedir o pai, por causa do menino quase assassinado. Sua covarde alma tremia pelas conseqüências que pudessem desprender-se dessa ação; o médio é inseparável das mentes mesquinhas, e este sacerdote roliço e covarde experimentou os efeitos deste meio até tal ponto que o induziu a assumir a aparência daquilo ao que era totalmente alheio: a MISERICÓRDIA.
O pai, despedido pelo tirano Bonner, foi a sua casa com o coração oprimido, com seu filho moribundo, que não sobreviveu muitos dias aos cruéis maus-tratos recebidos.
Quão contrária à vontade do grande Rei e Profeta, que ensinou com mansidão a seus seguidores, era a conduta deste mestre falso e sanguinário, deste vil apóstata de seu Deus a Satanás! Mas o diabo tinha-se apoderado de seu coração, e conduzia cada ação daquele pecador a quem havia endurecido; este, entregado a uma terrível destruição, corria a carreira dos malvados, marcando seus passos com o sangue dos santos, como se anelasse alcançar a meta da morte eterna.


[1] Jeremias 13.23, ACF.
[2] Êxodo 33.19, ACF, Romanos 9.15.
[3] Mateus 7.13-14, ACF.
[4] Romanos 12.19,PJFA, Hebreus 10.30.

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