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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dúvidas leitura dia 39


ÊXODO 20:8-11 - Por que os cristãos fazem culto no domingo, já que o mandamento separa o dia de sábado como o dia para o culto a Deus?
PROBLEMA: Este mandamento estabelece que o sétimo dia da semana, o sábado, é o dia que o Senhor escolheu como o dia de descanso e de culto. Entretanto, no NT a igreja cristã começou a cultuar e a descansar no primeiro dia da semana, no domingo. Os cristãos não estão violando o mandamento do sábado por cultuarem a Deus no primeiro dia da semana, e não no sétimo dia?
SOLUÇÃO: Primeiro, a base para o mandamento de observar o sábado, como estabelecido em Êxodo 20:11, é que Deus descansou no sétimo dia, depois de seis dias de trabalho, e que ele abençoou e santificou o sétimo dia. O dia do sábado foi instituído como um dia de descanso e culto. O povo de Deus deveria seguir o exemplo do próprio Deus, no seu trabalho e descanso. Entretanto, como Jesus disse, corrigindo a visão distorcida dos fariseus, "O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Mc 2:27). O que Jesus quis dizer é que o sábado não foi instituído para escravizar as pessoas, mas para beneficiá-las. O espírito da observância do sábado é preservado no NT com a observância do descanso e do culto no primeiro dia da semana.
            Segundo, deve-se lembrar que, de acordo com Colossenses 2:17, o sábado era uma "sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo". A observância do sábado estava associada com a redenção citada em Deuteronômio 5:15, onde Moisés determinou: "porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão poderosa, e braço estendido: pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado". O sábado era uma sombra da redenção que viria com Cristo; simbolizava o descanso de nossas obras e a entrada no descanso que Deus propiciou com a sua obra consumada.
            Finalmente, embora os princípios morais expressos nos mandamentos sejam reafirmados no NT, o mandamento de separar o sábado como o dia de descanso e de culto a Deus é o único mandamento que não é repetido. Há muito boas razões para isso. Os crentes do Novo Testamento não estão debaixo da Lei do AT (Rm 6:14; Gl 3:24-25). Pela ressurreição de Jesus no primeiro dia da semana (Mt 28:1), por suas contínuas aparições em vários domingos (Jo 20:26), e pela descida do Espírito Santo num dia de domingo (At 2:1), a igreja primitiva passou a cultuar no domingo, regularmente (At 20:7; 1 Co 16:2).
            O culto no domingo foi ainda consagrado pelo Senhor quando ele apareceu a João naquela última grande visão "no dia do Senhor" (Ap 1:10). É por estas razões que os cristãos cultuam no domingo, em vez de o fazerem no sábado dos judeus.


ÊXODO 20:13 - Como pôde Deus dar o mandamento de não matar, se depois, em Êxodo 21:12, ele ordenou que os assassinos fossem mortos?
PROBLEMA: Nos Dez Mandamentos, Deus proíbe matar, ao dizer: "Não matarás". Entretanto, em Êxodo 21:12 Ele ordenou que aquele que ferisse um outro homem, e este morresse, deveria também ser morto. Isto não é uma contradição, Deus ordenar que não matemos, e depois ordenar que matemos?
SOLUÇÃO: Uma grande confusão tem surgido por causa da incorreta tradução do sexto mandamento, que assim dá a entender o que de fato não foi comandado por Deus. A palavra hebraica usada na proibição deste mandamento não é a palavra usual para "matar" (harag). A palavra usada é o termo específico para "assassinar" (ratsach). Uma tradução mais adequada deste mandamento seria: "Não assassinarás". Ora, Êxodo 21:12 não é um mandamento para que se assassine alguém, mas é um mandamento para se aplicar a pena capital no caso desse crime capital. Não há contradição alguma entre o mandamento que diz que as pessoas não devem cometer o crime do assassinato e o mandamento que diz que as autoridades estabelecidas devem executar a pena capital no caso desse tipo de crime.


ÊXODO 20:24 - O altar era feito de terra ou de madeira?
PROBLEMA: Segundo Êxodo 20:24, o altar era construído de terra, mas em Êxodo 27:1 ele era construído de "madeira de acácia".
SOLUÇÃO: O altar em si era apenas uma cavidade feita de acácia, e era coberto com bronze (Êx 27:2). Mas, quando era usado, nele se colocava terra ou pedras para formar um leito para as brasas.


ÊXODO 21:22-23 - Esta passagem mostra que um ser ainda não nascido tem menos valor do que um ser adulto?
PROBLEMA: De acordo com algumas traduções da Bíblia, este texto ensina que, se dois homens brigarem, e a mulher de um deles tiver um aborto, o responsável "será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher" (v. 22). Mas, se da briga resultar a morte da mulher, a penalidade seria a pena capital (v. 23). Isto não prova então que o feto não era considerado um ser humano, como o era a mãe?
SOLUÇÃO: Antes de mais nada, há aqui uma tradução inadequada. O grande erudito em hebraico, Umberto Cassuto, traduziu este texto corretamente, da seguinte maneira:

"Se homens brigarem, e ferirem não intencionalmente uma mulher com criança, e seus filhos forem dados à luz, porém sem maior dano - isto é, nem a mulher nem as crianças morrerem -aquele que feriu será obrigado a indenizar segundo o que lhe exigir o marido da mulher; e pagará como os juízes lhe determinarem. Mas, se houver dano grave, isto é, a mulher ou as crianças morrerem, então, darás vida por vida." {Commentary on the Book of Exodus - Comentário do Livro de Êxodo - Magnes Press, 1967).

            A tradução acima torna o sentido bem claro. É uma passagem de peso contra o aborto, afirmando que um feto tem o mesmo valor que um ser humano adulto.
            Segundo, a palavra hebraica (yatsa), erroneamente traduzida pelo verbo "abortar", na verdade significa "sair" ou "dar à luz". No AT, é a palavra regularmente empregada com o sentido de dar à luz com vida. De fato, ela não tem nenhum emprego no sentido de "aborto provocado", embora tenha o sentido de dar à luz um natimorto. Mas nessa passagem, como em praticamente todos os textos do AT, a referência é a um nascimento com vida, embora prematuro.
            Terceiro, há uma outra palavra hebraica para "aborto" (shakol), que não é usada. Já que ela era disponível e não foi empregada, tendo sido preferida a palavra que expressa um nascimento com vida, não há razão para supor que o sentido não seja realmente este: o de dar à luz uma criança com vida.
            Quarto, a palavra usada com referência a que a mulher deu à luz é yeled, que significa "criança". A Bíblia usa a mesma palavra para "bebês" e para "criancinhas" (Gn 21:8; Êx 2:3). Daí, o não nascido é considerado um ser humano igual a uma criancinha.
            Quinto, se qualquer dano acontecesse, seja para a mãe, seja para o filho, a mesma punição era devida: "vida por vida" (v. 23). Isso demonstra que o feto possuía o mesmo valor que sua mãe.
Sexto, outras passagens do AT ensinam que o feto é um ser humano em seu sentido mais completo (veja os comentários de Salmo 51:5 e 139:13ss). O NT confirma esta mesma posição (cf. Mt 1:20; Lc 1:41,44).


ÊXODO 21:29-30 - Por que a pena de morte era comutada, no caso de alguns assassinos?
PROBLEMA: Números 35:31 ordena: "Não aceitareis resgate pela vida do homicida, que é culpado de morte: antes, será ele morto". Entretanto, com respeito ao culpado, Êxodo 21:30 diz: "Se lhe for exigido resgate, dará então como resgate da sua vida tudo o que lhe for exigido". Mas, no que diz respeito à punição de assassinos, estas instruções se contradizem.
SOLUÇÃO: A razão da diferença está claramente estabelecida no texto -num caso, tratava-se de um assassinato intencional e, no outro, era apenas um homicídio devido a uma negligência. No primeiro caso havia malícia, mas no segundo não havia intenção de cometer o mal. De fato, neste último, o culpado realmente não tinha ele mesmo tirado a vida de outra pessoa. Ele simplesmente fora negligente ao confinar um touro que tinha a fama de chifrar as pessoas (Êx 21:28-29). Então, nesse caso, uma multa podia ser aplicada no lugar da pena de morte.

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