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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Doando-se a Deus


Doando-se a Deus - A Diferença de João
Por Luciano P. Subirá

Ao estudarmos sobre amor ao Senhor, não podemos deixar de destacar o apóstolo João, aquele que foi chamado de o discípulo a quem Jesus amava. Durante um tempo em minha vida, senti um ciúme velado, que não admitia, pelo apóstolo João...
Por que ele era o queridinho do Mestre? Por que ele foi o único apóstolo não-martirizado? Por que foi-lhe entregue o cuidado da família de Jesus? Por que ele foi o único a receber as gloriosas visões do fim dos tempos?
Porque aquela palavra dada por Jesus em Mc 9.1 se cumpriu na vida dele! Veja bem, quando Jesus foi preso no jardim do Getsêmani, todos fugiram (Mt 26.51). Cumpriu-se a Escritura: "Ferirei o pastor e o rebanho se dispersará". Contudo, o evangelho de João nos mostra que, ainda que à distância, os únicos que seguiram a Jesus foram João e Pedro, e a diferença entre um e outro foi a de que João não escondeu o fato de ser discípulo de Jesus e Pedro sim:
"E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote. E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote e falou à porteira, levando Pedro para dentro. Então, a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou." (João 18.15-17)
Como João era conhecido do Sumo-Sacerdote, já entrou identificado como discípulo de Cristo. E foi justamente por saberem a respeito de João que perguntaram a Pedro: "Não és tu também dos discípulos deste homem"? A palavra "também" deixa claro que João já havia sido identificado como seguidor de Jesus. Porém Pedro negou ser discípulo de Cristo. Por que? Provavelmente pelo medo de ser preso e executado com seu mestre.
Na hora da crucificação a maioria dos discípulos permaneceu à distância (Mt 2.55,56), provavelmente sustentando o mesmo medo; o único dos doze apóstolos que é claramente mencionado estando perto da cruz é João:
"E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa." (João 19.25-27)
João foi o único que nunca deixou de estar ao lado de Jesus, tanto no Sinédrio, por ocasião da prisão e julgamento do Senhor, como na hora da crucificação. Ele foi o único que não tentou "salvar sua vida". Se expôs como discípulo de Cristo o tempo todo, como se estivesse declarando:
- Eu sou seguidor de Jesus e estou aqui. Se for preciso ser preso, sofrer e até mesmo morrer junto com Ele, estou disposto a isto!
Creio que João foi o único apóstolo que não foi martirizado por uma só razão: quando todos fugiram e permaneceram à distância (ou até mesmo negaram a Jesus), ele foi o único que se dispôs a morrer. E ainda que não tenha sido morto, sua real disposição de ir até ao fim por Jesus foi aceita por Deus como uma oferta de vida. à semelhança de Abraão, no sacrifício de Isaque, a vida não precisou ser perdida para ser considerada como oferta.
Isto fica bem evidente na conversa de Jesus com Pedro, pois depois que o Senhor lhe falou acerca de sua morte (e ele sabia que só teria uma segunda chance por ter desperdiçado a primeira), Pedro, ao perceber que João estava próximo, pergunta sobre a morte de João (que, diferente de Pedro, não havia desperdiçado sua oportunidade):
"E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair? Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será? Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. Divulgou-se, pois, entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro." (João 21.20-24)
Acho este relato divertido, pois Pedro espalhou uma informação equivocada, dizendo que João não morreria. Sabemos que foi ele pois só estavam os três por lá. Jesus foi assunto ao céu e sabia o que quis dizer com sua afirmação. João está explicando que a informação foi mal-entendida, portanto só sobrou Pedro como culpado de espalhar a informação errada.
O apóstolo João explicou que o enfoque da informação do Mestre foi a de que ele ficaria até que Jesus viesse! E, velho e cheio de dias, quando todos os demais apóstolos já sido martirizados, ele provou o cumprimento desta promessa em seu exílio na Ilha de Patmos, onde recebeu as gloriosas visões do Apocalipse e assistiu, de antemão, tudo o que ocorrerá por ocasião da vinda de Jesus, cumprindo-se então o que o Senhor havia declarado ao seus discípulos de que alguns não morreriam sem antes ver chegado o reino de Deus com poder (Mc 9.1).
Este entendimento me ajudou em questões práticas.
Primeiro, ficou claro para mim que Jesus nunca fez distinção alguma entre João e seus discípulos. Ele nunca deitou no peito de João; este é que reclinava sua cabeça no peito de Jesus. O Senhor nunca nos trata de forma diferente, mas aceita que o tratemos de modo diferenciado!
Segundo, João não deixou de ser martirizado e recebeu as visões do Apocalipse por ser mais amado do que outros, mas por ter praticado princípios. Todos os outros poderiam ter vivido o que ele viveu se tivessem agido como João agiu.
Quando Jesus pede que tomemos a cruz (o compromisso público da morte), não quer nos privar de viver; tanto que quem se dispõe logo a entregar sua vida vai salva-la. Mas se não nos entregamos logo em amor acabaremos tornando o preço mais caro do que precisava ser.
Pare de lutar, coloque sua vida no altar de Deus. Tome sua cruz. Isto vai acontecer por bem ou por mal, a decisão é sua e o preço a ser pago é a consequência de sua decisão. Que o Senhor nos ajude a entender a entrega de vida e expressar nosso amor a Ele desta forma!
Fonte: www.orvalho.com
 

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