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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Livro dos Mártires - Parte 10

"O jovem rei de Navarra foi eximido por questão política e não por piedade da rainha mãe, mantendo-o prisioneiro até a morte do rei, a fim de que fosse segurança e prenda da submissão daqueles protestantes que pudessem fugir".
"Esta horrenda carnificina não se limitou meramente à cidade de Paris. Ordens semelhantes foram enviadas desde a corte aos governadores de todas as províncias na França, de maneira que ao cabo de uma semana uns cem mil protestantes foram despedaçados em diferentes partes do reino! Somente dois ou três governadores recusaram-se a obedecer as ordens do rei. Um destes, chamado Montmorrin, governador de Auvernia, escreveu ao rei a seguinte carta, que merece ser transmitida à mais distante posteridade:
"Senhor: Tenho recebido uma ordem, com o selo de vossa majestade, de dar morte a todos os protestantes em minha província. Tenho demasiado respeito para vossa majestade como para não acreditar que a carta seja uma fraude; porém se a ordem (Deus não queira!) for genuína, tenho demasiado respeito por vossa majestade para obedecê-la".
Em Roma houve um horrendo gozo, tão grande que marcaram um dia de festejos, e um jubileu, com uma grande indulgência a todos os que o guardassem e demonstrassem toda expressão de júbilo que pudessem imaginar! E o homem que deu a primeira notícia recebeu 1000 coroas do cardeal de Lorena por sua ímpia mensagem. O rei também ordenou que o dia fosse comemorado com toda demonstração de gozo, tendo chegado à conclusão de que toda a raça dos huguenotes estava extinta.
Muitos dos que deram grande quantidades de dinheiro como resgate foram de imediato mortos; e várias cidades que receberam a promessa do rei de proteção e seguridade, foram objeto de matança geral assim como se entregaram, com base nesta promessa, a seus generais e capitães.
Em Burdeos, por instigação de um malvado monge, que costumava pressionar os papistas à matança em seus sermões, duzentas sessenta e quatro pessoas foram cruelmente mortas; alguns deles eram senadores. Outro da mesma piedosa fraternidade causou uma matança similar em Agendicum, em Maine, onde o populacho, pela satânica sugestão dos "santos inquisidores", se lançaram contra os protestantes, matando-os, saqueando suas casas e derrubando sua igreja.
O duque de Guisa, entrando em Blois, permitiu que seus soldados se lançassem à pilhagem, e que mataram ou afogaram a todos os protestantes que pudessem achar. Nisto não perdoaram nem idade nem sexo; estuprando às mulheres, depois sã assassinavam; daí se dirigiu à Mère, e cometeu as mesmas atrocidades durante muito dias. Aqui encontraram um ministro chamado Cassebônio, e o lançaram no rio.
Em Anjou mataram a um ministro chamado Albiacus; muitas mulheres foram também estupradas e assassinadas ali; entre elas havia duas irmãs que foram violentadas diante de seu pai, ao qual os assassinos amarraram a uma parede para que as visse, e depois deram morte a elas e a ele.
O governador de Turin, depois de ter entregue uma enorme quantia de dinheiro pela sua vida, foi cruelmente espancado com paus, despido de suas roupas e pendurado dos pés, com sua cabeça e torso no rio; antes de morrer abriram-lhe o ventre, arrancaram suas entranhas e as lançaram no rio; depois levaram seu coração pela cidade, encravado numa lança.
Em Barre se comportaram com grande crueldade, inclusive com os meninos pequenos, aos que abriam em canal, arrancado suas entranhas, as que, pelo furor que tinham, mordiam com seus dentes. Os que tinham fugido ao castelo foram quase enforcados quando se renderam. Assim o fizeram na cidade de Matiscon, considerando uma brincadeira cortá-lhes os braços e as pernas e depois matá-los; como entretenimento para seus visitantes, amiúde lançavam os protestantes desde um despenhadeiro elevado no rio, dizendo: "Você já viu alguém pular tão bem?"
Em Penna, trezentos foram degolados desumanamente, trás te-les prometido segurança; e quarenta e cinco na Albia, um domingo. Em Nome, embora se rendeu com a condição de que lhes fosse oferecida segurança, viram-se os mais horrendos espetáculos. Pessoas de ambos sexos e de toda condição foram assassinadas indiscriminadamente; as ruas ressoavam com clamores de dor, e o sangue escorria, as casas incendiadas pelo fogo que os soldados tinham lançado dentro delas. Uma mulher, arrastada de seu esconderijo junto com seu marido, foi primeiro estuprada pelos brutais soldados, e depois, com uma espada que a obrigaram a aferrar, a forçaram com suas próprias mãos nas entranhas de seu marido.
Em Samarobridge, mais de cem protestantes, depois de tê-lhes sido prometido paz; em Antisidor deram morte a cem, e lançaram muitos no rio. Cem que tinham sido encarcerados em Orleans foram mortos pela enfurecida multidão.
Os protestantes de La Rochela, aqueles que tinham conseguido escapar miraculosamente à fúria do inferno e tinham-se refugiado lá, vendo o mal que se dava àqueles que tinham-se submetido àqueles demônios que se pretendiam santos, se mantiveram firmes por suas vidas; e algumas outras cidades, alentadas por este gesto, os imitaram. O rei enviou contra La Rochela quase tudo o poder da França, que a assediou durante sete meses; e embora por seus assaltos fizeram bem pouco contra seus habitantes, pela fome destruíram dezoito mil de vinte e dois mil. Os mortos, demasiado numerosos para que os vivos os sepultassem, foram alimento das animálias e das aves predadoras. Muitos levavam seus próprios ataúdes até o pátio da igreja, jaziam neles e expiravam. Sua dieta tinha sido durante muito tempo aquilo que faz tremer as mentes dos que têm abundância: até carne humana, entranhas, esterco, e as coisas mais imundas, chegaram a ser finalmente o único alimento daqueles campeões daquela verdade e liberdade da qual o mundo não era digno. Diante de cada ataque os assaltantes se encontravam com uma reação tão denodada que deixaram a cento e trinta e dois capitães, com um número proporcional de tropas, tendidos no campo. Finalmente, o cerco foi levantado a petição do duque de Anjou, irmão do rei, que foi proclamado rei da Polônia, e o rei, cansado, acedeu facilmente, com o qual lhes foram concedidas condições honrosas.
Foi uma notável interferência da Providência que, em toda esta terrível matança, somente dois ministros do Evangelho caíssem.
Os trágicos sofrimentos dos protestantes são demasiado numerosos para detalhá-los; porém o tratamento dado a Felipe de Deux dará uma idéia do resto. Depois que os desalmados tivessem dado morte ao mártir em sua cama, foram a sua mulher, que estava sendo assistida por uma parteira, esperando dar a luz a qualquer momento. A parteira rogou-lhes que detivessem suas intenções assassinas, pelo menos até que o menino, seu vigésimo, nascer. Apesar disto, cravaram uma adaga até o cabo no corpo da pobre mulher. Ansiosa por dar a luz, correu até um campo de trigo; porém até lá a perseguiram, a apunhalaram no ventre, e depois a lançaram na rua. Em sua queda, o menino saiu de sua mãe moribunda, e foi pego por um dos rufiões católicos, quem apunhalou o recém-nascido, lançando-o depois no rio.

Desde a revogação do Édito de Nantes até a Revolução Francesa, em 1789
As perseguições ocasionadas pela revogação do édito de Nantes tiveram lugar sob Luis XIV. Este édito tinha sido promulgado por Henrique o Grande de França em 1598, e assegurou aos protestantes a igualdade de direitos em todos os aspectos, fossem civis ou religiosos, com o resto dos súbditos do reino. Todos estes privilégios foram confirmados por Luis XIII em outro estatuto, chamado o édito de Nismes, e o manteve inviolado até o fim de seu reinado.
Ao aceder Luis XIV ao trono, o reino estava quase devastado pelas guerras civis. Neste ponto, os protestantes, sem atender a admoestação de nosso Senhor de que "todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão" [1], tomaram parte tão ativa em favor do rei, que se viu forcado a reconhecer-se em dívida com suas armas por ter sido estabelecido no trono. Porém, em lugar de proteger e recompensar àquele partido que o havia estabelecido no trono, pensou que aquele mesmo poder que o havia protegido poderia derrocá-lo e, dando ouvidos às maquinações papistas, começou a emitir proscrições e restrições que indicavam sua decisão final. La Rochela foi presa de uma quantidade incrível de denúncias. Montauban y Millau foram saqueadas pelos soldados. Foram designados comissionados papistas para presidir sobre os assuntos dos protestantes, e não havia mais apelação contra suas decisões que ante o conselho real. Isto foi um golpe `mesma raiz de seus direitos civis e religiosos, e os impediu, como protestantes, de levar qualquer católico a juízo. Isto foi seguido por outro decreto, que devia realizar-se uma indagação em todas as paróquias de todo o que os protestantes tinham dito e feito nos passados vinte anos. Isto encheu os cárceres de vítimas inocentes, e condenou a outros às galeras ou ao desterro.
Os protestantes foram expulsos de todos os ofícios, profissões, privilégios e empregos; isto os privou de qualquer meio de ganhar o sustento; e isto foi efetuado com tal brutalidade, que nem permitiam as parteiras de exercerem seu ofício, senão que obrigavam às mulheres a submeter-se a esta crise natural em mãos de seus inimigos, os brutais católicos. Seus filhos eram arrebatados para serem educados como católicos, e aos sete anos os faziam abraçar o papismo. Se proibiu aos reformados que prestassem ajuda a seus próprios enfermos ou pobres, todo culto privado, e o serviço divino devia efetuar-se em presença de um sacerdote papista. Para impedir que as infortunadas vítimas abandonassem o reino, se pôs estrita vigilância a todos os passos fronteiriços do reino; não obstante, pela mão misericordiosa de Deus, uns cento e cinqüenta mil escaparam a sua vigilância, e emigraram a diferentes países para contar a terrível história.
Todo o que foi contado até aqui foram somente infrações à sua carta de direitos, o édito de Nantes. No final, teve lugar a diabólica revogação deste édito, o 18 de outubro de 1685, e foi registrada o 22, em contra de todas as formas da lei. De imediato, as tropas do corpo de dragões foram aquarteladas com os protestantes em todo o reino, e encheram o reino com a mesma notícia:que o rei não admitiria já mais nenhum huguenote em seu reino, e que por isso deviam decidir mudar de religião. Com isto, os intendentes de cada paróquia (que eram governadores e espias católicos colocados sobre os protestantes) reuniram à população reformada, dizendo-lhes que deviam tornar-se católicos de imediato, bem de boa vontade, bem pela força. Os protestantes responderam que "estavam dispostos a sacrificarem suas vidas e possessões ao rei, mas que sendo suas consciências de Deus, não podiam dispor delas da mesma maneira".
Imediatamente, as tropas se apoderaram das portas e avenidas das cidades e, colocando guardas em todas as passagens, entraram espada em mão, clamando: "Morrei, ou virai católicos!". Para resumir, praticaram todas as maldades e todos os horrores que conseguiram inventar para obrigá-los a mudar de religião.
Penduravam a homens e mulheres pelos cabelos ou pelos pés, e os fumigavam com palha ardendo até que ficavam quase mortos; e se continuavam sem querer assinar sua retratação, os penduravam uma e outra vez, repetindo suas barbaridades, até que, cansados de tormentos sem mortes, obrigavam a muitos a ceder.
A outros lhes arrancavam os cabelos da cabeça e da barba com pinças. Outros eram lançados em grandes fogueiras, tirando-os outra vez delas, repetindo a ação até que forçavam a promessa de desdizer-se.
Outros eram despidos, e depois de xingá-los da forma mais infame, cravavam-lhes agulhas candentes da cabeça até os pés, e as tiravam com canivetes; às vezes os arrastavam com pinças ardentes pelo nariz, até que se submetiam à retratação. Ou amarravam a pais e maridos, enquanto estupravam suas mulheres e filhas diante de seus olhos. Multidões foram encarceradas em masmorras imundas, onde praticavam todo tipo de suplícios em segredo. As mulheres e crianças eram encerradas em mosteiros.
Os que conseguiram fugir foram perseguidos pelos bosques, e caçados nos campos, disparando-lhes como a feras selvagens; e nenhuma condição nem qualidade pessoal serviu de defesa ante a ferocidade daqueles dragões infernais; inclusive os membros do Parlamento e os oficiais militares, embora estivessem servindo naquele momento, foram ordenados de abandonar seus postos e dirigir-se a suas casas, para sofrer igual sorte. Os que se queixaram ao rei foram mandados à Bastilha, onde beberam da mesma taça. Os bispos e intendentes marcharam à cabeça dos dragões, com uma tropa de missionários, monges e outros clérigos, para animar os soldados a executar uma ação tão grata para a Santa Igreja deles, e tão gloriosa para o demônio deus deles, e seu tirano rei.
Ao redigir o édito para revogar o édito de Nantes, o conselho estava dividido. Alguns teriam querido deter todos os ministros e obrigá-los a abraçar o papado, igual que aos laicos; outros preferiam expulsá-los, porque sua presença fortaleceria um grupo de inimigos segredos e poderosos no seio da Igreja, por seu grande conhecimento e experiência em questões de controvérsia. Ao prevalecer esta razão, foram sentenciados a desterro, e só lhes foram dados quinze dias para parti do reino.
O mesmo dia da publicação do édito revogando a carta das liberdades dos protestantes, demoliram suas igrejas e desterraram seus ministros,aos que somente deram vinte e quatro horas para sair de Paris. Os papistas não estavam dispostos a permitir que vendessem suas possessões, e puseram todos os obstáculos para retrasar sua saída até que acabasse seu limitado tempo, o que os submetia à condena nas galeras de por vida. Os guardas foram dobrados nos portos de mar, e os cárceres foram cheios de vítimas, que suportaram tormentos e carências ante os que a natureza humana deve estremecer-se.
Os sofrimentos dos ministros e de outros, que foram enviados a galeras, pareceram exceder a todos. Acorrentados a um remo, estavam expostos dia e noite, em todas as estações, em todos os climas; e quando desmaiavam pela debilidade do corpo, e desmoronavam sobre o remo, em lugar de um licor para reanimá-los, ou alimentos para fortalecê-los, recebiam só os açoites de um chicote, ou os golpes de uma vara o de uma corda. Pela carência de suficiente vestido e da necessária limpeza, eram duramente atormentados por todo tipo de parasitas, e açoitados pelo frio, que afastava de noite os executores que os atormentavam e batiam durante o dia. Em lugar de uma cama, somente lhes permitiam uma madeira dura de uns 50 como de largo sobra a qual dormir, tanto se estavam sãos como doentes, e sem coberta além de seus míseros farrapos, que consistiam numa camisa do tecido mais rústico, um pequeno saco de tecido vermelho, com cortes a ambos lados dos braços e com umas mangas que não chegavam ao cotovelo, e uma vez a cada três anos recebiam um rústico capote e um gorro pequeno para cobrir a cabeça, que levavam sempre raspada como sinal de infâmia. Sua provisão de comida era tão mesquinha como os sentimentos dos que os haviam condenado a tais misérias, e o tratamento ao qual eram submetidos se caiam doentes é demasiado chocante para falar dele; estavam condenados a morrer sobre os madeiros do escuro chão, cobertos de parasitas, e sem a menor provisão para suas necessidades fisiológicas. E não era menor o horror que deviam padecer ao ficarem acorrentados com os mais endurecidos delinqüentes e dos mais execráveis vilões, cujas blasfemas línguas nunca paravam. Se recusarem ouvir Missa, eram sentenciados ao bastinado, um terrível castigo que descrevemos a continuação. Na preparação do mesmo, tiravam-lhes as correntes, e as vítimas eram entregues em mãos dos turcos que presidiam os remos, os quais os despiam por completo, tendendo-os sobre um grande canhão, de modo de não poder mexer-se. Durante isto reina um silêncio sepulcral por toda a galera. O turco designado como carrasco, e que considera este sacrifício aceitável para seu profeta Maomé, açoita a mísera vítima com um enorme pau, ou com um cabo de corda cheio de nós, até que a carne fica aberta até os ossos, e está preste a expirar; depois lhe aplicam uma mistura atormentadora de vinagre e sal, e o deixam naquele intolerável hospital onde milhares já expiraram sob suas crueldades.


[1] Mateus 26:52, ACF.

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