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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dúvidas leitura dia 13


GÊNESIS 19:8 - O pecado de Sodoma era o homossexualismo ou a inospitalidade?
PROBLEMA: Há quem argumente que o pecado de Sodoma e Gomorra tenha sido a
inospitalidade, e não o homossexualismo. A base para isso é o costume cananeu que garante
proteção a quem esteja sob o teto de alguém. É dito que Ló se referiu a esse costume quando disse:
"nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto" (Gn 19:8). Assim, Ló
ofereceu suas filhas para satisfazer àquela irada multidão, de forma a proteger as vidas dos
visitantes que estavam sob o seu teto.
Alguns ainda alegam que o pedido daqueles homens da cidade para "conhecer" (Gn 19:5)
significa simplesmente "ser apresentado", sem nenhuma conotação sexual, porque a palavra
hebraica correspondente ao verbo "conhecer" (yada) geralmente não tem conotação sexual (cf. SI
139:1).
SOLUÇÃO: Embora seja verdade que a palavra hebraica para "conhecer" (yada) não signifique
necessariamente "ter relacionamento sexual", no contexto da passagem de Sodoma e Gomorra, ela
obviamente tem este significado. Isso é evidente por várias razões. Primeiro, em dez de cada doze
vezes que esta palavra aparece em Gênesis, ela se refere à relação sexual (cf. Gn 4:1,25).
Segundo, o sentido da palavra "conhecer" é o do conhecimento sexual, neste mesmo
capítulo. Pois Ló refere-se às suas duas filhas virgens dizendo "que ainda não conheceram homens"
(Gn 19:8, SBTB), sendo este um óbvio emprego da palavra com o sentido sexual.
Terceiro, o significado de uma palavra descobre-se pelo contexto em que ela aparece. E o
contexto nesse caso é certamente o sexual, como indicado pela referência à perversidade daquela
cidade (18:20), bem como por serem as virgens oferecidas para aplacar-lhes a lascívia (19:8).
Quarto, "conhecer" não pode ter o sentido de simplesmente "ser apresentado a alguém", porque no
caso houve uma referência a "não façais mal" (19:7). Quinto, por que oferecer as filhas virgens, se o
intento deles não era sexual? Se os homens tivessem pedido para "conhecer" as filhas virgens de Ló,
ninguém duvidaria das intenções lascivas deles.
Sexto, Deus já tinha determinado destruir Sodoma e Gomorra, como Gênesis 18:16-33
indica, mesmo antes do incidente ocorrido em 19:8. Conseqüentemente, é muito mais razoável
admitir que Deus havia pronunciado juízo sobre aquelas duas cidades pelos pecados que eles já
vinham cometendo, isto é, por causa do homossexualismo, do que por um pecado que eles ainda
não tinham cometido, a inospitalidade.
GÊNESIS 19:30-38 - A Bíblia condena o incesto?
PROBLEMA: O incesto é enfaticamente denunciado em muitas passagens bíblicas (cf. Lv 18:6;
20:17). De fato, o Senhor declarou: "Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai, ou
filha de sua mãe" (Dt 27:22). Contudo Ló cometeu incesto com suas duas filhas, do qual resultaram
as nações de Moabe e Amom,
SOLUÇÃO: Não há dúvida alguma de que Ló pecou de diversas maneiras, para não dizer nada
quanto à violação das leis do incesto que mais tarde Moisés deu como mandamentos a Israel. Ló
embebedou-se e pecou com suas duas filhas. A alma reta dele tinha sido perturbada com os muitos
pecados por sua longa permanência junto com o povo de Sodoma. Mas nenhum desses pecados
recebe aprovação nesta passagem. De fato, a narrativa seca do episódio, sem nenhum comentário
positivo do escritor, indica que não se pretendeu esconder o horror desses pecados. Eis aqui um
bom exemplo do princípio de que nem tudo que a Bíblia narra ela aprova (veja a Introdução).
GÊNESIS 20:12 - Se o incesto é condenado, por que Abraão casou-se com sua irmã?
PROBLEMA: Abraão admitiu que Sara, sua mulher, era realmente sua "irmã" (cf. Gn 17:15-16).
Contudo, o incesto é claramente denunciado como pecado em muitas passagens bíblicas (cf. Lv
18:6; 20:17). De fato, o Senhor declarou: "Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu
pai ou filha de sua mãe" (Dt 27:22).
SOLUÇÃO: Abraão não estava isento de pecado, como revela a sua mentira ao rei Abimeleque
com respeito a Sara (Gn 20:4-5). E de fato ele admitiu que Sara era filha de seu pai e não de sua
mãe; e que ela veio a ser sua mulher (cf. Gn 20:12). Entretanto, mesmo assim, não há prova de que
Abraão tivesse violado uma lei por ele conhecida, por duas razões. Primeiro, as leis do incesto
somente foram dadas por Moisés 500 anos depois de Abraão. Portanto, certamente ele não poderia
ser responsabilizado por leis que ainda não tinham sido promulgadas.
Segundo, as palavras "irmã" e "irmão" têm um uso bem mais amplo na Bíblia, tal como
acontece com os termos "pai" e "filho". Jesus, por exemplo, foi "filho" (i.e., descendente) de Davi
(Mt 21:15). "Irmã" pode significar um parente próximo, mas não necessariamente indica o grau de
proximidade que damos à palavra "irmã". Ló, sobrinho de Abraão, é chamado de "irmão" dele ["e
tornou a trazer também a Ló, seu irmão..." (Gn 14:16, SBTB)]. De igual modo, "filha" pode
significar "neta" ou "bisneta".
Considerando a idade que Abraão alcançou em sua vida (175 anos, Gn 25:7), é possível que
ele tenha se casado com uma neta de seu pai, ou com uma sobrinha, ou com uma sobrinha-neta. De
qualquer forma, não há prova de que o casamento de Abraão com Sara tenha violado qualquer lei
então existente contrária ao incesto. Mas, mesmo que isso tenha ocorrido, a Bíblia simplesmente
nos fornece um registro verdadeiro do erro de Abraão. Quando Deus chamou Sara de "mulher" de
Abraão (Gn 17:15), ele não estava legitimando nenhum suposto incesto, mas simplesmente
afirmando um fato.

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