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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dúvidas leitura dia 15


GÊNESIS 25:1 - Por que este versículo chama Quetura de esposa de Abraão, ao passo que 1
Crônicas 1:32 a chama de concubina?
PROBLEMA: Gênesis 25:1 diz: "Desposou Abraão outra mulher; chamava-se Quetura".
Entretanto, 1 Crônicas 1:32 afirma: "Quanto aos filhos de Quetura, concubina de Abraão". Abraão
casou-se com Quetura, ou era ela apenas uma de suas concubinas?
SOLUÇÃO: A contradição é apenas aparente, e o problema pode ser facilmente resolvido por uma
abordagem mais profunda. Primeiro, embora em Gênesis 25:1 apareça a palavra hebraica usual para
"mulher" (ishshah), esta palavra tanto pode significar "esposa" como simplesmente "mulher".
Assim, nesse caso, o sentido da palavra não precisa ser "esposa", mas simplesmente "concubina",
especialmente à luz do versículo 6 e da afirmação feita em 1 Crônicas 1:32. Dessa forma, Gênesis
25:1 pode ser entendido simplesmente como dizendo: "Tomou Abraão outra mulher como sua
concubina".
Segundo, embora 1 Crônicas empregue a palavra hebraica correspondente a concubina
(pilegesh) com respeito a Quetura, Gênesis 25:6 utiliza a mesma palavra ao se referir às mães de
todos os demais filhos de Abraão, que não Isaque. Isso sem dúvida inclui Quetura como tendo sido
uma das suas concubinas. Adicionalmente, Gênesis 25:1 começa com uma palavra hebraica
(vayoseph), que pode ser traduzida por "e adicionando" ou "e em adição a". Como Gênesis 24:67
claramente afirma que Sara, esposa de Abraão, tinha morrido, o versículo 1 do capítulo 25 não
poderia ter o sentido de que Abraão estivesse adicionando alguma coisa ao seu número de esposas.
É mais plausível tomar esta palavra como indicativa de que ele estava adicionando ao seu número
de concubinas, ao tomar mais uma mulher (ishshah).
GÊNESIS 25:1-2 - Como pôde Abraão nesta passagem ter tido filhos naturalmente, já que
anos antes ele precisara de um milagre para ter Isaque?
PROBLEMA: Já cm Gênesis 17, Abraão "se riu" quando Deus lhe disse que ele teria um filho
(Isaque) de Sara, uma vez que ele tinha "cem anos" de idade (v. 17). Mas em Gênesis 25, muitos
anos depois, ele teve filhos de Quetura, a mulher que tomou depois da morte de Sara (vv. 1-2).
SOLUÇÃO: Há duas possibilidades que podem explicar esta dificuldade. Primeiro, o texto de
Gênesis 17 não diz que Abraão se riu por achar-se muito velho para ter filhos, mas porque já havia
passado o período de fertilidade de Sara (cf. 17:17; 18:12). Para um homem, naqueles tempos, não
havia como saber se ele ainda era fértil; para uma mulher, porém, isso não era problema,
verificando-se a presença ou não dos ciclos menstruais. Como Abraão tinha apenas 100 anos na
época, e viveu até os 175, é razoável admitir que ele ainda estava fértil. Em comparação, hoje um
homem que vive até os 80, normalmente ainda é fértil aos 60.
Segundo, mesmo que tenha sido necessário um milagre para Abraão (e também para Sara)
recuperar a fertilidade, não há por que essa fertilidade não permanecer depois por vários anos. Uma
vez reanimada, a sua potência viril poderia ter durado décadas. Afinal, ele viveu mais 75 anos. De
qualquer forma, essa suposta contradição aqui simplesmente não é aceitável.
GÊNESIS 25:8 - Os hebreus já tinham o conceito de vida após a morte nesse ponto tão inicial
de sua história?
PROBLEMA: Críticos eruditos afirmam que os primitivos hebreus tinham uma religião muito
rudimentar, que através dos séculos passaria por um grande desenvolvimento e evolução, chegando
por fim ao conceito de vida após a morte. Entretanto, este versículo dá a entender que, desde o
início do desenvolvimento de sua nação, os hebreus já tinham um conceito de imortalidade.
SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, esta postura crítica baseia-se na premissa altamente problemática
de que há um desenvolvimento evolucionista da religião, com o monoteísmo bastante desenvolvido
sendo alcançado bem tarde. Entretanto, descobertas arqueológicas recentes em Ebla contradizem tal
especulação, mostrando que o monoteísmo foi uma crença bem primitiva (de antes mesmo de 2000
a.C).
Além disso, a expressão "foi reunido ao seu povo" certamente parece indicar mais do que
apenas ser enterrado junto com seus parentes. De fato, já que Abraão deixara a sua terra natal de Ur
dos caldeus para ir à terra que Deus lhe prometera, seria uma contradição levar seu corpo de volta à
terra da casa de seu pai para ser enterrado. A idéia de que a alma continuava a viver após a morte do
corpo era uma crença mantida por muitos povos do tempo de Abraão, incluindo-se os sumerianos,
os babilônios, os egípcios e outros.
Além disso, esta não é a única referência primitiva ao conceito de vida após da morte. O
livro de Jó possivelmente seja o mate antigo livro do AT, cujos eventos aconteceram em épocas
anteriores ao tempo de Abraão e dos patriarcas de Israel. Assim mesmo, já no tempo de Jó,
encontramos não somente o conceito de vida depois da morte, mas também o de uma ressurreição
corporal.
Em Jó 19:25-26 deparamo-nos com Jó expressando sua confiança de que, embora talvez ele
não chegasse a ver sua vindicação pessoal nesta vida, ele sabia que Deus, por fim, faria com que
tudo ficasse certo. Esta confiança o fez expressar a sua convicção de que ele certamente iria estar
diante de Deus mesmo depois de sua morte física: "Porque eu sei que o meu Redentor, vive e por
fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne
verei a Deus". Este versículo mostra que o conceito de vida depois da morte era uma convicção bem
primitiva, e que o povo de Deus também acreditava na ressurreição do corpo.
GÊNESIS 25:31-33 - Jacó comprou o direito da primogenitura ou o conseguiu por meio do
engano?
PROBLEMA: Este texto diz que Jacó pediu a Esaú que lhe vendesse o
direito de primogenitura. Mas Gênesis 29:1ss conta-nos que para recebê-lo ele valeu-se do engano.
SOLUÇÃO: Jacó comprou o "direito da primogenitura", mas obteve a "bênção" por meio do
engano. São duas coisas diferentes. Assim, não há uma real divergência.

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